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França ameaça proibir “coletes amarelos” na Champs-Elysées

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Depois de violentos distúrbios ocorridos durante protestos dos “coletes amarelos”, o governo da França anunciou nessa segunda-feira (18) que vai proibir manifestações do movimento em bairros de Paris, Bordeaux e Toulouse, em caso de suspeita de possíveis atos de depredação.

“A partir do próximo sábado [23], proibiremos protestos de ‘coletes amarelos’ nos bairros mais atingidos assim que identificarmos a presença de grupos radicais que querem causar danos”, anunciou o primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, em pronunciamento na televisão.

Segundo Philippe, a proibição será aplicada, por tempo indeterminado, em locais que são alvos de repetidas destruições desde o início dos protestos em novembro. Entre as regiões atingidas pela medida estão a Avenida Champs-Elysées em Paris, a Praça de Neuberg em Bordeaux e a Praça do Capitólio em Toulouse.

Cerca de 10 mil manifestantes participaram dos protestos no último sábado (16) na capital francesa, segundo estimativas da polícia. De acordo com Philippe, cerca de 1,5 mil radicais se juntaram ao grupo para promover distúrbios. “Esses eram atos criminosos. A resposta do governo precisa ser forte”, ressaltou o premiê.

Além da proibição, o governo demitiu o chefe da polícia parisiense, Michel Delpuech, alvo de críticas depois do caos instaurado em Paris no último sábado. Philippe reconheceu que houve falhas na condução das operações durante o protesto.

O primeiro-ministro anunciou que os policiais destacados para os protestos terão mais autonomia para agir e receberão reforços de equipamentos, incluindo drones. O premiê comunicou o aumento da multa por participação em protesto não autorizado, passando dos atuais 38 euros para 135 euros.

No 18º fim de semana consecutivo de manifestações contra o presidente Emmanuel Macron, várias lojas foram pilhadas e incendiadas no centro de Paris. Houve confrontos entre manifestantes e policiais, que responderam com gás lacrimogêneo e canhões de água. A polícia afirmou que 42 manifestantes, 17 policiais e um bombeiro ficaram feridos. Quase 240 pessoas foram presas.

Os protestos começaram no dia 17 de novembro, com motoristas irritados com um aumento dos impostos sobre combustíveis, e ganharam dimensões maiores, passando a incorporar queixas sobre as políticas do presidente, que, segundo o grupo, beneficiam apenas os mais ricos.

Grande parte da indignação dos manifestantes tem origem na queda da renda doméstica e na crença de que o presidente, um ex-banqueiro de investimentos considerado próximo a grandes empresas, é indiferente às dificuldades das classes mais baixas. A adesão aos protestos vem diminuindo nos últimos meses.

Agência Brasil

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