São Paulo – O grupo de mulheres que participou do Projeto Fogão Solar em 2010, realizado pela Congregação Holística da Paraíba, sediada em João Pessoa, com o patrocínio da Avon, encerrou sua primeira fase e se prepara para novas conquistas. Com o conhecimento adquirido para a fabricação do equipamento, uso para o preparo de alimentos, aliados a noções básicas para o desenvolvimento de um plano de negócios, abrem-se novas oportunidades de geração de renda para as moradoras da comunidade Gramame, com o uso de uma energia alternativa ao gás ou à lenha.
Ao longo de um ano, o grupo de 30 mulheres passou por diferentes estágios. No primeiro módulo aprenderam a fabricação do produto a partir de materiais reciclados. No segundo módulo o desafio foi adaptar a experiência que possuem da culinária para o novo equipamento, utilizando a luz do sol como fonte de energia para o cozimento. Depois de dois módulos práticos, o grupo teve aulas com professores do SEBRAE sobre empreendedorismo, economia solidária, atendimento ao cliente e outros aspectos fundamentais de um pequeno negócio.
Nesse momento, no início de 2011, as mulheres que concluíram o curso formaram um empreendimento solidário e estão trabalhando juntas na criação de um novo design para o fogão solar, em dimensões menores, que poderá se adaptar a todos os espaços, utilizando os mesmos materiais e o mesmo processo de fabricação.
Na percepção da coordenadora, Maria Bernadete Gonçalves, houve uma transformação positiva para a comunidade, pois o grupo continua atuante mesmo depois de oficialmente encerrada a oficina, em dezembro. “O principal resultado foi o fortalecimento das relações entre as participantes, que agora querem colocar em prática esse aprendizado e obter um ganho”, afirma ela.
Esse projeto foi selecionado em 2010 pelo comitê do Fundo Avon Viva o Amanhã na categoria Empreendedorismo Cooperativo, porque além de representar uma alternativa para a geração de energia, tem capacidade de beneficiar pelo menos 20 mil pessoas na região do Gramame, podendo se estender para outras regiões da capital e outras cidades, multiplicando a rede de conhecimento. “No ano em que a Avon celebra mundialmente seus 125 anos de existência, nos orgulhamos de que um projeto como este tenha sido indicado por uma revendedora autônoma. Mulheres, com sua visão de quem se preocupa com um mundo melhor, como as participantes deste projeto, que tiveram a disposição de participar da oficina para adquirir um novo aprendizado e também contribuindo para a preservação da Mata Atlântica, ao evitar o corte de madeira que seria usado como lenha. São agentes de transformação de uma realidade, assim como outras 6,2 milhões de revendedoras da Avon em todo mundo”. afirma a diretora de Comunicação da Avon Brasil, Katia Gianone.