Este é o nome de uma startup paraibana que vai lançar no mês que vem, uma “plataforma voltada para os mercados Fitness (que foca a dimensão biológica e dá ênfase no condicionamento físico ) e Wellness (que engloba o fitness, prioriza a qualidade de vida e o bem estar das pessoas)”. Dois termos bem comentados atualmente, no universo das academias. A Fitzy tem origem na empresa de base tecnológica “PL Soft” e a plataforma, segundo os técnicos da empresa, “promete oferecer um universo de atividades físicas a um custo bem inferior aos oferecidos hoje numa Academia ou Estúdio Fitness tradicional”. A solução conta também, com recursos de IA (Inteligência Artificial) que estimula e oferece as melhores atividades físicas, baseando-se no perfil e comportamento do usuário da plataforma. A startup recebe apoio do SEBRAE-PB e da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, através de mentorias e consultorias de capacitação em marketing e posicionamento de mercado.
LGPD e “Dados em Papel”
A LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados (que entrará em vigor no próximo mês de agosto) continua levantando dúvidas dos gestores das empresas. Uma delas, muito comum quando a lei é discutida nas entidades empresariais é com relação aos “Dados Armazenados em Papel”. Ou seja, na tradicional e milenar forma de guardar informações, o “arquivamento de documentos físicos”. O Artigo 1º da LGPD, diz o seguinte (literalmente): “Esta Lei dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural” (grifo meu) e o Artigo 3º da mesma lei, diz (aqui transcrito em parte): “Esta Lei aplica-se a qualquer operação de tratamento realizada por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, independentemente do meio, do país de sua sede ou do país onde estejam localizados os dados” (grifo meu). Como se percebe, a lei expressamente inclui os meios digitais e ainda, informa que ela vale para qualquer meio (vide, acima, a parte grifada por mim dos Artigos 1º e 3º, “inclusive” e “independentemente do meio”, respectivamente). Ou seja, os dados e informações, dos clientes e/ou fornecedores da empresa que estiverem arquivados “em papel” devem estar devidamente protegidos, da mesma forma e nível de segurança, que aqueles em “meios eletrônicos”. Lembrando que as penalidades são as mesmas, estando os dados e informações, em papel ou em meio eletrônico!
Atualização
Nova matéria, publicada no site da revista brasileira “FLAP”, especializada em aviação, atualizou os dados e analise da IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo, sobre o impacto, em nível mundial, da pandemia de COVID-19 na indústria de transporte aéreo. Segundo as estimativas atualizadas da IATA, a “perda de receita das empresas (só no transporte de passageiros e sem contar com as perdas no transporte de cargas), durante o ano, deve ficar entre US$ 63 bilhões (R$ 283 bilhões) em um cenário otimista e em até US$ 113 bilhões (R$ 508 bilhões), em um cenário com uma disseminação realmente global”. Lembrando que o calculo anterior era de perdas da ordem de US$ 29 bilhões (R$ 130 bilhões). Mais informações no site www.iata.org.
“Insurtechs”
Depois do sistema financeiro (leia-se “Bancos”) mudar seu modelo de negócios com o surgimento das Fintechs, agora é a vez das seguradoras entrarem de vez, no mundo digital. O mercado global de seguros começa a ver a consolidação das primeiras Insurtechs (Startups semelhantes às Fintechs, que usam soluções tecnológicas para complementar e até substituir, as Seguradoras atuais) – a exemplo da Thinkseg que foi a primeira do Brasil – e o surgimento de novas. Aos poucos, mas de forma decidida e relativamente rápida, o “mundo das conservadoras seguradoras esta mudando”. E é a tecnologia que vem propiciando este novo cenário. As Insurtechs usam tecnologia de forma intensiva, incluindo IA (Inteligência Artificial), IoT (Internet das Coisas) e Smartphones, para “analisar rapidamente e de forma muito mais eficaz, os clientes e suas necessidades, oferecendo serviços bem focados e mais baratos”, do que as “seguradoras tradicionais”, da mesma forma que as Fintechs estão fazendo com os Bancos. A tendência é irreversível!