Uma das frentes mais importantes do projeto de estruturação e modernização administrativas do Tribunal de Justiça da Paraíba, desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), é a excelência na tramitação dos processos cíveis e criminais. Para isso, duas unidades judiciárias foram escolhidas para servirem de modelo às demais varas e, já no início de agosto, as 8ª e 14ª varas cíveis de João Pessoa passarão por uma pesquisa de satisfação, a cerca de alguns itens que as tornarão exemplo de atendimento, qualidade das informações prestadas e cordialidade dos servidores.
“Esperamos que até maio do próximo ano tenhamos cumprido todas as metas apresentadas dentro do projeto da Fundação. Com isso, as varas que passam por este processo de modernização e qualificação servirão de modelo em práticas cartorárias e de gestão para as outras varas cíveis e criminais do Tribunal”, adiantou a juíza, que responde pela 14ª Vara Cível da Capital, Silmary Alves de Queiroga Vita. Ela disse, ainda, que a pesquisa de satisfação, que será realizada nas duas unidades, deve durar 15 dias, podendo ser prorrogada, dependendo da necessidade da FGV.
Para cumprir com todos os prazos, segundo a magistrada, os técnicos da Fundação Getúlio Vargas fazem constantes reuniões semanais com juízes e servidores do TJPB. “Para que nos tornemos agentes multiplicadores do projeto modelo, estamos nos reunindo duas vezes por semana, e nessas reuniões são apontados objetivos a serem cumpridos”, acrescentou Silmary Alves.
A excelência na qualidade dos serviços jurisdicionais nas varas cíveis e criminais é encaixada no Sub-projeto 03 da FGV (Desenvolvimento do Modelo de Gestão para as Varas). A primeira reunião a respeito do assunto foi no dia 18 de maio. Nesse dia, os magistrados e servidores assistiram, em data show, toda a estrutura proposta pela Fundação para modernizar e agilizar o Poder Judiciário estadual e puderam entender a importância de uma boa prestação jurisdicional para o sucesso do programa macro da FGV.
A implantação do projeto de modernização da Justiça paraibana está dentro das metas traçadas pela gestão atual do Tribunal de Justiça. “Na verdade, mediante o emprego do sistema de gestão e o planejamento prévio defendido pela Fundação Getúlio Vargas haverá disponibilidade de recursos e a consequentemente abertura das fronteiras para a materialização das nossas almejadas metas administrativas”, disse o desembargador-presidente do TJ, Luiz Sílvio Ramalho Júnior.