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Fernanda Montenegro na ABL: você votaria “sim”?!…

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Mesmo que a ABL (Academia Brasileira de Letras) seja uma instituição tão admirada quanto proporcionadora de orgulho pra toda nossa nação de tal modo que há quem a confunda como sendo um órgão público, claro que somente aos seus membros efetivos (ocupantes de suas 40 Cadeiras de “Imortais”) cabe a decisão de escolher/eleger os/as novo(a)s integrantes daquela Academia, fundada em 1897, hoje  também conhecida como “Casa de Machado de Assis”.

Pois bem! No jornal A União do recente dia 9 lemos a notícia de que a “Atriz Fernanda Montenegro será a nova imortal da ABL”, isto porque ela se inscreveu como candidata à Cadeira 17 e “ninguém quis concorrer com ela, em sinal de respeito”. E aí nos lembramos, mais uma vez, do artigo de renomado escritor paraibano, Hildeberto Barbosa Filho, membro da Academia Paraibana de Letras, no qual ele, a propósito das eleições nas Academias, inscreve: – “No mais das vezes vota-se por amizade ou se deixa de votar por inimizade … Vota-se também por gratidão … Outros e outras nem votam, abstêm-se ou votam nulo ou em branco, fiados no ´espírito acadêmico´”. Faltou Hildeberto dizer, como agora constante na matéria de A União sobre Fernanda Montenegro na ABL, que há também os que votam “por respeito”, portanto sem considerar, ao pé da letra, o que normatiza o respectivo Estatuto, como o da ABL, que estabelece: – “Só podem ser membros da Academia os brasileiros que tenham em qualquer dos gêneros da literatura publicado obras de reconhecido mérito ou, fora desses gêneros, livro de valor literário”

O nome de Fernanda Montenegro realmente impõe respeito por tudo quanto ela já realizou como atriz. Como escritora, ao que sabemos, só produziu o livro de suas memórias, titulado “Prólogo, Ato, Epílogo”. Ou seja, para uma Academia explicitamente de Artes, Fernanda Montenegro já deveria estar há muito tempo. Porém, para uma Academia explicitamente de Letras… Você, leitor(a), diria “sim”?!…

Eis, pois, aqui apontadas algumas razões que nos fazem defender, especialmente na Academia da qual somos membro – a Academia Paraibana de Ciência da Administração – mudança estatutária para que o/a futuro/a “imortal” não tenha que se inscrever como candidato/a à Cadeira que se encontre vaga. Imagine-se que constrangimento seria para a extraordinária Fernanda Montenegro, se houvessem outros concorrentes à Cadeira 17 da AB e ela – Fernanda – não ser a eleita!…

Em artigo anterior já dissemos que, em nosso pensar, as Academias deveriam eleger seus novos membros naquele estilo como são eleitos os Papas… Não se sabe se houve outro candidato senão o eleito! E assim se evita, como igualmente já disse em escritos anteriores, que candidatos não eleitos sintam-se como que “reprovados” e nunca mais passem sequer na proximidade da sede da Academia para a qual se candidatou, conforme casos no âmbito da Paraíba!…

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