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Famílias do Porto do Capim se preparam para receber Comissão de Direitos Humanos da Câmara

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Representantes das famílias do Porto do Capim, em Joao Pessoa, se reuniram com o deputado federal Frei Anastácio (PT) para começar a planejar a reunião que terão com a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, que está com vinda prevista a João Pessoa para o próximo mês de agosto.

 “A Comissão virá realizar uma diligência para ver de perto a situação das 160 famílias ameaçadas de despejo pela Prefeitura de João Pessoa, que quer construir um polo turístico no local, e tirar encaminhamentos sobre o problema”, disse Frei Anastácio.

O parlamentar ouviu relatos de moradores que vivem na localidade há mais de 60 anos e estão ameaçados de perder suas moradias, sem terem um local digno para serem transferidos. “É uma situação muito complicada. A maioria das famílias vive naquela área e dali retira seu sustento, seja pescando, catando caranguejo no mangue, ou através do comércio. A prefeitura chegou com esse projeto, para a localidade chamada de Nassau, sem ter nenhuma discussão com as famílias sobre o assunto”, disse o deputado com base nos relatos.

Integrar famílias ao projeto

Segundo Frei Anastácio, autor do requerimento que trará a Comissão de Direitos Humanos ao local, aquelas pessoas são todas famílias ribeirinhas e possuem direitos adquiridos. “Não sou contra o equipamento turístico. Sou contra a forma unilateral que a prefeitura está usando para despejar as famílias. É preciso um estudo que faça com que aquelas famílias caminhem junto com o projeto turístico. Ou seja, a prefeitura teria que ter estudado uma forma de integrar essas famílias ao projeto e não expulsar todas do local”, sugeriu o deputado.

O parlamentar parabenizou a luta que aos representantes da UFPB e a Associação de Mulheres do Porto do Capim vêm realizando nessa luta de resistência contra o despejo. Essa organização de resistência aconteceu desde as primeiras ameaças de remoção, e vem tomando a iniciativa do enfrentamento juntamente com o grupo de jovens Garças do Sanhauá. “O projeto trás tanta agressão às famílias, que o Ministério Público interveio no caso e recomendou a suspensão das obras e o repasse de dinheiro por parte da Caixa Econômica Federal para o empreendimento”, relatou.

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