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Facções criminosas: Delegado diz que mais pessoas devem ser presas nos próximos dias

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Além das dezenove pessoas presas nesta terça-feira (4), suspeitas de integrarem facções criminosas no estado, mais pessoas devem ser presas nos próximos dias. Foi o que revelou hoje o delegado de Repressão a Entorpecentes, Braz Morrone. As dezenove prisões efetuadas hoje ocorreram durante a Operação Hidra, desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial Contra do Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba (Gaeco/MPPB), Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Civil da Paraíba (DRE/PC-PB), e Secretaria de Adminstração Penitenciária. A operação conjunta se soma ao esforço simultâneo de dez Gaecos do MP brasileiro, contra integrantes de facções criminosas que atuam no País.

Dos 19 presos, oito se encontravam em presídios da Grande João Pessoa, sendo quatro no PB1, dois no presídio Sílvio Porto e dois na Penitenciária de Santa Rita. Os demais foram presos em diversas localidades da Capital, principalmente os bairros São José, Valentina e a comunidade Padre Hildon Bandeira.

A ação de âmbito nacional, articulada pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), mobiliza os Gaecos do Acre, Alagoas, Espírito Santo, Paraíba, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins, e o Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. A operação também inclui diligências em 15 unidades da federação – AC, AL, DF, ES, GO, MS, PE, PB, PR, RJ, RR, RS, SC, SP e TO – e tem por alvos integrantes da facção criminosa de origem paulista (Primeiro Comando da Capital – PCC), carioca (Comando Vermelho – CV, do Terceiro Comando Puro – TCP) e Amigo dos Amigos – ADA), capixaba (Primeiro Comando de Vitória – PCV) e paraibana (Okaida RB, uma dissidência da Okaida).

Coletiva

Na coletiva, o coordenador do Gaeco, promotor Octávio Paulo Neto, destacou a parceria entre os diversos órgãos do Estado no combate criminalidade. “Todas as organizações do Estado estão se juntando para combater a criminalidade de maneira irmanada, coesa e conjunta. São várias ações desencadeadas tanto no âmbito das organizações e facções como também na corrupção. Isso não seria possível se não houvesse essa parceria e consciência”, disse.

De acordo com o promotor de Justiça Manoel Cacimiro, que integra o Gaeco, estão sendo cumpridos em todo o país 266 mandados de prisão e 203 de busca e apreensão. Na Paraíba, foram expedidos 33 mandados de prisão e três de busca e apreensão. Em Tocantins, ainda é feita inspeção na Casa de Prisão Provisória de Palmas, com a finalidade de apreender armas, drogas, explosivos, aparelhos de comunicação móvel e cadastros de faccionados. Ele afirmou que esta é uma ação estratégica do Estado brasileiro contra a criminalidade. “Estamos mostrando que o Estado não está inerte ao fenômeno da criminalidade”.

O promotor explicou ainda que os presos devem ser denunciados por tráfico, associação ao tráfico e por organização criminosa. “Desde 2013, com a Lei 12.850, o simples fato da pessoa ingressar numa organização criminosa ou constituir uma organização, já está sujeita à responsabilização criminal”.

O delegado Braz Morrone informou que as investigações da operação Hidra tiveram início em fevereiro deste ano, com o objetivo de combater atividades ilícitas de uma nova organização criminosa, que é a Okaida RB. Ele explicou ainda que o nome da operação faz referência à personagem da mitologia grega. O delegado informou ainda que a operação continua.

O secretário de Administração Penitenciária, Sérgio Fonseca, informou que os presos que se encontravam no presídio Sílvio Porto e na Penitenciária Padrão de Santa Rita serão encaminhados para o PB1.

Participaram da coletiva o delegado-geral da Polícia Civil, João Alves; o delegado adjunto Isaías Gualberto; e a superintendente regional, Roberta Neiva.

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