Um dos ex-funcionários da empresa de criptoativos Braiscompany, suspeito de participar do esquema de golpe financeiro investigado na operação Halving, vai ser extraditado da Argentina para o Brasil.
Apontado pela Polícia Federal como operador financeiro do esquema, o homem, que não teve o nome divulgado, foi preso em junho em Puerto Iguazú, na região da fronteira com Foz do Iguaçu, no Paraná, junto a outros dois ex-funcionários da Braiscompany.
Os três eram foragidos da Operação Halving, que investigou a empresa sediada em Campina Grande. As prisões aconteceram graças ao serviço de inteligência da Polícia Federal da Paraíba.
O acordo de extradição foi assinado na segunda-feira (4), conforme informações publicadas no site do Ministerio Público Fiscal (MPF) da Argentina.
Operação Halving
A operação Halving foi deflagrada em fevereiro desse ano para investigar irregularidades no comércio de criptoativos feito pela empresa Braiscompany, onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão, mandados de prisão, sequestro de bens e suspensão parcial das atividades da empresa investigada.
Com os elementos colhidos nas medidas judiciais, outros crimes e vários outros envolvidos foram sendo apontados como participantes do esquema criminoso.
Nos últimos 4 anos foram movimentados valores equivalentes a aproximadamente 2 bilhões de reais em criptoativos em contas vinculadas aos suspeitos.
Os proprietários da Braiscompany, Antonio Inácio da Silva Neto e sua esposa, Fabrícia Farias Campos, seguem foragidos.