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Estudante da UFPB integra equipe finalista em competição da Huawei

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O aluno Lucas Guedes da Silva, do 5º período do curso de Engenharia da Computação, do Centro de Informática da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), é um dos integrantes da equipe do projeto Digital4People, composta por 11 estudantes de instituições de ensino superior de diferentes estados do país. A equipe representa o Brasil dentre os 10 finalistas na competição Tech4Good, ocorrida dentro do programa global de intercâmbio cultural e profissional Seeds for the future 2021, da Huawei.

Lucas conta que a formação da equipe que representa o Brasil teve início em setembro de 2021, quando 83 estudantes foram selecionados para participar do Seeds for the future 2021, após o envio de um texto e um vídeo falando de seus interesses. Durante o evento os alunos selecionados receberam cursos de nível básico e avançado sobre tecnologias-chave, incluindo 5G, computação em nuvem e Inteligência Artificial; puderam participar de webinários, mesas redondas, palestras e  tiveram a oportunidade de participar da competição Tech4Good, visando aumentar o empreendedorismo social, desenvolver habilidades de resolução de problemas e liderança por meio do trabalho em equipe.

“Na primeira etapa havia participantes de todo o Brasil e também da Colômbia, então o pessoal da organização selecionou as pessoas pra participar de cada equipe e nós demos o nome ao grupo. A ideia era pensar em uma solução que contribuísse com uma das áreas que eles sugeriram, como direitos humanos básicos, proteção do meio ambiente, etc. Nós escolhemos trabalhar com uma ideia na área de necessidades humanas básicas, apresentamos e vencemos essa primeira etapa, daí nós seguimos para a etapa global como um dos 10 melhores projetos do mundo”, explicou Lucas.

E a ideia que levou a equipe Digital4People para a final da competição é um sistema de gerenciamento de distribuição de água para pessoas que precisam usar cisternas. O sistema proposto monitora o nível de caixas d’água e informa a um servidor central quando elas precisam ser abastecidas e quando foram devidamente preenchidas. De acordo com Lucas, o hardware do sistema consiste em um sensor ligado a uma rede, que envia dados constantemente ao sistema, enquanto o software é dividido em duas partes, uma aplicação web para gerenciamento e uma aplicação mobile, para o uso dos motoristas de carros-pipa. Desta forma, quando uma cisterna precisa ser abastecida, a informação é enviada pelo sistema para o motorista de carro-pipa, pelo aplicativo.

Ainda de acordo com Lucas, a criação possibilita uma economia de 78% e implementa uma melhora com relação ao atual sistema que gerencia esse tipo de distribuição de água.

“O sistema atual é ineficiente e vulnerável a fraudes, então algumas pessoas, muitas vezes, esperam mais de 20 dias pela água que não chega. Atualmente, eles usam sensores nos caminhões-pipa para saber onde eles estão e se estão entregando a água corretamente, mas esse monitoramento é ineficiente porque já houve casos em que esses sensores foram colocados em bicicletas e carros de passeio que fingiam fazer a rota dos caminhões, porém sem entregar a água”, explicou o estudante.

O sistema criado e que chegou à fase final da competição da Huawei também apresenta funcionalidades que otimizam as rotas de entrega para que o tempo de espera pela água seja reduzido, sendo possível até mesmo uma previsão do período de esvaziamento das cisternas.

O resultado final da Tech4Good será divulgado pelo juri técnico da competição ainda em janeiro de 2022. Serão premiadas três equipes. A classificada em primeiro lugar, além do certificado da competição e 20 mil dólares em produtos escolhidos, receberá consultoria individual com executivo da Hauwei, sessões de mentoria, a oportunidade de encontro com investidores para possibilitar a realização do projeto, dentre outros.

Lucas da Silva afirma acreditar que a equipe brasileira tem grandes chances de vencer “Eu acho que nossa solução poderia impactar positivamente a vida de muitas pessoas, não só no Brasil mas no mundo todo também. Além disso é uma solução eficiente, relativamente simples e de baixo custo. É muito gratificante, muito bom saber que nossa ideia chegou até esse ponto”, afirmou o estudante.

A equipe brasileira também está competindo ao Audience Prize, prêmio que será entregue à equipe que for mais votada pelo público em enquete publicada no perfil de Twitter da Huawei. A votação está entre os vídeos dos projetos Digital4People, do Brasil, Binary Brains da Líbia e SA-TEch da África do Sul e está disponível até esta quarta-feira, 19 de janeiro.

Agência UFPB

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