A prefeitura de João Pessoa já entrou em contato com o escritório de Paisagismo de Roberto Burle Marx para elaborar o projeto do novo parque que passará a funcionar na área desapropriada do Aeroclube da Paraíba, no Bessa. A informação foi dada pelo secretário municipal de Planejamento, José William Montenegro Leal durante entrevista à Rádio BandNews FM Manaíra na manhã desta quinta-feira, 7.
“Acreditamos que em 60 dias a Secretaria de Planejamento deva firmar o contrato com o escritório de Burle Marx, que é um ícone do paisagismo mundial. Esperamos começar a usufruir ainda este ano da nova estrutura do parque que deve estar concluído em 2023”, disse Zé William.
O novo parque ainda não tem nome definido, mas está sendo chamado informalmente pela equipe da prefeitura como Parque da Cidade de João Pessoa. Segundo o secretário, ele será o maior parque da capital e contará com área de contemplação, caminhada, ciclovias.
Após disputas que chegaram à esfera judicial, a Prefeitura de João Pessoa passou a ser oficialmente proprietária do terreno em que está localizado o Aeroclube da Paraíba, onde será construído um parque municipal. O registro em cartório foi feito na última segunda-feira (4) e assinado pelo prefeito Cícero Lucena.
O gestor comemorou o ato, que tratou como momento histórico para a cidade. “Aquele era um equipamento que ocupava espaço importante da cidade, que trazia problemas para o desenvolvimento da cidade e que acabou causando uma briga de quase 20 anos entre a Prefeitura e aquela instituição. Graças a Deus conseguimos, com discernimento, firmar um TAC junto ao Ministério Público, aprovado pela Câmara Municipal. Essa cidade que já é bela será mais ainda”, afirmou Cícero. E completou: “Vamos devolver para o povo e para a natureza um espaço que é seu por direito”, concluiu.
O repasse segue o Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre o Aeroclube e a Prefeitura. De acordo com o TAC, a entidade doa 82,5% de sua área para o Município, o que corresponde a cerca de 25 hectares. Por outro lado, a direção mantém 17,5% do total. A gestão já traçou as linhas arquitetônicas de utilização do espaço macro, aproveitando toda a extensão da área doada com espaços de convivência e lazer para a população.