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Enquanto é dia

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Uma das experiências humanas mais difíceis está relacionada com o uso do tempo e a culpa pelo tempo perdido. Quase todos nós já exclamamos, intimamente: ah! se o tempo voltasse…! ou, se tivéssemos mais tempo…!

Todavia, é na esfera dos relacionamentos mais significativos, onde a dimensão afetiva da existência se plenifica, concedendo-nos beleza, encanto e sentido, que a dor pelo tempo desperdiçado mais incomoda, produzindo sensação de fracasso.

É a dor de um pai que não teve tempo de ver seu filho crescer; não compartilhou suas crises, não consolou suas lágrimas, nem sorriu as suas alegrias. É a culpa de ter sido, um pai ausente. Ser pai biológico não é a mesma coisa de afetivo.

A neurose da pressa rouba de pais e filhos o tempo de se cuidarem mutuamente, e fá-los amargar terem se preocupado mais com coisas, do que com pessoas.

A pressa doentia não deixa tempo necessário para a melhor de todas as experiências sobre a terra: viver, intensamente, a bênção do amor.
Infelizmente, alguns só encontram tempo quando a pessoa amada – não mais reage. É tempo de se redimir o tempo perdido!

– Porquê esperar tanto? E os amigos? velhos amigos?…! Lembranças, muitas vezes, somente por ocasião da morte?. Essa lembrança é inútil para quem se foi; e dolorosa, pela culpa, para quem ficou!

Jesus Cristo nos fez uma sábia advertência: “ Trabalhar enquanto é dia…” A vida é tão efêmera quanto a nuvem que passa. Resta-nos pouco tempo para fazer algo bom, para praticarem o bem!

Não espere seu filho tornar-se um viciado, para abraça-lo carinhosamente, dando-lhe um pouco mais de atenção. Não deixe seu cônjuge adoecer para dizer-lhe: “eu te amo”. Não demore mais em visitar seus pais, seus amigos, seus irmãos. Procure fazer o bem enquanto é dia!

Afinal de contas, que motivos de orgulho tem um executivo, cujo filho tornou-se um drogado? Que alegria há, de verdade, em ser esposo de uma mulher mal-amada. Que vitória estranha de um filho que venceu na vida e abandonou os pais na solidão da noite?. Que virtude há em alguém que passou pela vida e não fez amigos.

Deus nos concedeu um grande privilégio: A vida. Viver é um presente dos céus. Precisamos, no entanto, valorizar esse presente tornando-nos, também, um presente de Deus para os outros, sobretudo, para com os que estão mais perto de nós . Quem faz o bem, reflete Deus.

A vida passa como um conto ligeiro e a noite logo vem. Fazer o bem enquanto é dia! Eis o desafio, porque o tempo não para!

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