Com a dificuldade cada vez maior em se conseguir um emprego (e não é só pela crise econômica que o país atravessa) muita gente me pergunta em todo evento ou reunião que estou presente, quais conhecimentos técnicos devem ter para possibilitar boas chances de “empregabilidade” no setor de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação). A resposta não é tão simples, mas posso afirmar com uma boa dose de certeza, que ter conhecimentos sólidos e estudar continuamente, sobre “segurança da informação” é um “seguro” para obtenção de uma vaga de trabalho, bem como manter-se no emprego. O motivo é simples, cada vez mais, as empresas vão precisar de especialistas em segurança cibernética (segurança da Internet), basta ver os noticiários (golpes pela Internet, invasões por hackers, etc) para entender. Corroborando “meu sentimento” sobre o assunto, uma pesquisa recente, em nível mundial, feita pelo “Consórcio Internacional de Certificação em Segurança de Sistemas de Informação” (do inglês, International Information System Security Certification Consortium) – uma organização internacional sem fins lucrativos, especializada no treinamento de profissionais de cibersegurança, mais conhecida pela sigla (ISC)² – mostrou uma necessidade de “três milhões de especialistas”, em nível global, nesta área. No Brasil não é diferente e a demanda por especialistas tende a aumentar, particularmente devido à entrada em vigor no mês de agosto de 2020, da “LGPD” – Lei Geral de Proteção de Dados que certamente, vai aumentar bastante a procura por profissionais especializados na área.
“Feira de Profissões”
Na linha da “empregabilidade”, o “PET Elétrica” – Programa de Educação Tutorial em Engenharia Elétrica da UFCG – Universidade Federal de Campina Grande, promove no próximo dia 19 de agosto, das 17h30 às 19h, na quadra do Ginásio de Esportes da Universidade, uma “Feira de Profissões”. O evento faz parte da programação da “III Semana de Engenharia Elétrica da UFCG”, cujo sugestivo tema desta edição é “Tendências e Inovações na Engenharia Elétrica: O que o futuro nos reserva”. A Feira de Profissões é uma oportunidade para que alunos do curso de Engenharia Elétrica possam conversar com empresários convidados e esclarecer dúvidas em relação à atuação do engenheiro eletricista nas empresas, políticas de contratação, estágio e financiamento de projetos de pesquisa. Mais informações através do e-mail: [email protected]
Hall da Fama
No exterior é muito comum a existência de “Halls of Fame” (espécie de museus, onde estão expostas biografias e imagens de pessoas famosas) e tem um destes dedicado a Internet. Criado em 2012, o “Internet Hall of Fame” (www.internethalloffame.org) destaca as pessoas que, ao longo dos 50 anos de existência da Internet, ajudaram na “construção e disseminação” da Rede Mundial de Computadores. Fazendo jus a Internet, o “Hall da rede” é virtual e mantido pela “Internet Society” (organização sem fins lucrativos, sediada na cidade de Reston, Estados Unidos, que tem como objetivo principal manter a evolução técnica da Internet). A lista de personalidades homenageadas é dividida nas categorias: “Inovadores” e “Conectores Globais”. Na lista de “Conectores Globais” (que reconhece as pessoas que fizeram a diferença no crescimento do uso da rede), tem um brasileiro! Trata-se de Tadao Takahashi, fundador da Rede Nacional de Pesquisa do Brasil (RNP), que viabilizou a implantação da Internet no país. Justo reconhecimento!
China e Índia na Liderança
Uma pesquisa divulgada recentemente, pela “Agência de Noticias Bloomberg” (www.bloomberg.com), especializada em negócios e economia, e realizada no mês de março passado, com “2.000 profissionais de negócios de 20 países (de todos os Continentes), sobre o papel que a tecnologia exerce na economia mundial”, concluiu que, para 54% dos pesquisados, a “China estará na liderança da inovação tecnológica em 2035.” O estudo feito pelo “Fórum da Nova Economia Bloomberg”, afirma ainda que a Índia também vai superar os Estados Unidos por volta do mesmo ano, ficando os americanos na terceira colocação. Com relação aos profissionais de países da América do Sul (Brasil incluído), um dado interessante foi apontado: para 46% dos sul-americanos entrevistados, “a sociedade de 2035 não usará dinheiro (papel moeda) como o principal meio de troca.” Este é um percentual menor que o global, que foi de 52%, mas mostra claramente, que o “papel moeda” está chegando ao fim. Mais detalhes sobre a pesquisa estão disponíveis no portal www.neweconomyforum.com.