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Em velório de trabalhador assassinado na PB, Gleisi critica Bolsonaro: “Se tem vagabundo, é ele”

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A senadora Gleisi Hoffman, presidente nacional do PT, fez um breve discurso no velório do integrante do MST José Bernardo da Silva (mais conhecido como Orlando). Ela chegou à Paraíba no início da tarde e se deslocou para o assentamento Zumbi dos Palmares, onde se juntou a muitos trabalhadores e ao governador Ricardo Coutinho (PSB), ao deputado estadual Frei Anastácio (PT) e ao vereador Marcos Henriques (PT), de João Pessoa.

Glesi lamentou o assassinato de Orlando e Rodrigo Celestino (velado pela família em cerimônia restrita na capital do Estado). O crime ocorreu na noite de ontem no acampamento Dom José Maria Pires, em Alhandra. Além disso, ela afirmou que o histórico ded exclusão existente no país gera episódios violentos como o que vitimou os dois paraibanos. Em sua argumentação, Gleisi acrescentou que o governo de Jair Bolsonaro não terá como desenvolver o país porque não promoverá a paz social.

“Um companheiro disse que é triste ver uma criança com fome. E os companheiros que enfrentam essa situação pagam com a vida. Um país que começou dizimando seus índios, explorando os negros e excluindo os pobres. Como um país como esse pode dizer que está caminhando para o desenvolvimento? Não vai ter desenvolvimento. Não vai ter paz social enquanto uns passam fome e morrem buscando acesso à comida. Não adianta quem está no governo falar de paz social. No ar-condicionado, é fácil. Quero ver falar de paz social aqui onde você tem que sobreviver no serviço duro e lutando para não morrer. Não adianta o presidente eleito dizer que vai ter que matar, que vai ser na bala o MST e MTST, que é vagabundo. Se tem vagabundo, pode ser ele, que está recebendo de conta irregular, que não prestou contas até agora e ganhou a eleição em cima de mentiras”, disse ela.

Para Gleisi, o único “soluço” de justiça social foi quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu a presidência da República: “Foi o único momento. Basta vocês pegarem a história. Foi aí que Lula olhou para o povo e disse que o povo precisava ter direito à comida, a plantar, a ter dignidade. Com ele, todo mundo investiga e processa rápido. Quero saber quanto tempo vamos esperar pela  Justiça para quem vive no anonimato. Isso nos revolta muito e eu não poderia deixar de estar aqui”, disse Gleisi. Ela acrescentou que tem certeza na apuração eficiente no caso, já que o governador Ricardo Coutinho (PSB) garantiu rigor na investigação do caso: “Eu quero saber se haverá Justiça nesse país”.

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