A ex-candidata a vice-presidente do Brasil na chapa de Fernando Haddad (PT), Manuela D’Ávila (PCdoB), esteve em João Pessoa para lançar seu livro ‘Revolução Laura – Reflexões sobre maternidade e resistência’, neste sábado (30). Ela aproveitou para debater temas da atualidade como o feminismo, violência contra a mulher, maternidade e também sobre o governo Bolsonaro. Manuela D’Ávila disse que o Nordeste é resistência a Bolsonaro, fazendo referência à votação expressiva que a chapa do PT/PCdoB teve na região nas Eleições de 2018.
Manuela destacou que o governo e aliados estão focados na Reforma da Previdência e esquecendo que o Fundeb está acabando e que há ataques contra os trabalhadores por todos os lados. O discurso dela foi registrado no vídeo que pode ser conferido no topo da matéria.
O evento de lançamento do livro ‘Revolução Laura’ com autógrafos aconteceu no Bessa Me, Espaço Buckminster de Gastronomia, Arte e Cultura, no bairro Jardim Oceania. A obra traz uma reflexão sobre o período de campanha e a vida como mãe que é a também ex-deputada federal pelo Rio Grande do Sul.
Manuela D’ávila foi candidata a vice-presidente na chapa de Fernando Haddad que substituiu o ex-presidente Lula na disputa ao cargo de presidente da República. Manu e Haddad perderam a eleição de 2018, em segundo turno, para Jair Bolsonaro (PSL) e Hamilton Mourão (PRTB).
Veja a descrição sobre o livro:
A maternidade é revolucionária. Este livro é o registro afetivo de uma mulher, mãe de uma criança de dois anos, que aceitou o desafio de concorrer à presidência do Brasil em novembro de 2017 e que, em agosto de 2018, tornou-se candidata a vice-presidente, chegando ao segundo turno. Uma mulher que percorreu um país continental, amamentando sua filha e construindo uma nova forma de ocupação do espaço político. Também é uma conversa, sobre uma jornada de aprendizado e acolhimento. Sobre privilégios; sobre as lutas para que privilégios não existam mais. É sobre direitos. É sobre feminismo e liberdade. É sobre afeto, carreira e amor, porque não tem sentido ser pela metade. É sobre estar e não estar; presença e ausência. Sobre ser mãe e mulher; ser madrasta e não ser bruxa. Sobre acolher, sonhar um outro mundo e ser o outro mundo sonhado. E, profundamente, é sobre uma revolução chamada Laura. Uma revolução de amor, de amor próprio, de potência. Porque depois de gerar um filho não há nada, nadica de nada que uma mulher não possa fazer.