O senador Efraim Morais (DEM) concedeu hoje de manhã uma entrevista ao Bom Dia, Paraíba integrando a série com os candidatos ao Senado. Entre outros temas, ele falou sobre a denúncia de contratação de duas estudantes como servidoras fantasmas em seu gabinete, em Brasília, e atribuiu as suspeitas lançadas contra si à atuação que teve como presidente da CPI dos Bingos. De acordo com Efraim, teria sido somente depois disso que as denúncias contra ele vieram à tona:
– Há duas etapas no nosso mandato: antes e depois da CPI dos Bingos. Quando presidi a CPI dos Bingos, e a fiz com determinação e coragem, eu fiz com que se estancasse o desvio de recursos através da Getex. Tivemos queda de ministro, do presidente da CEF, ajudamos a cassar Zé Dirceu e o que acontece? A partir daí, tive minha vida totalmente investigada. Podem continuar investigando porque não vão encontrar nada contra mim. O que existem são denúncias vazias, que todas foram arquivadas. Qualquer uma que surja até o final da campanha será novamente arquivada. Continuo o desafio que fiz. Eu queria que me mostrassem um único processo contra Efraim Morais. Eu não tenho um único processo. O que existe é politicagem. É tentando evitar que esse senador volte ao Senado porque fui contra o mensalão e os sanguessugas…
Ao ser indagado sobre a relação custo benefício do Senado para a população, Efraim disse:
– É um dos custos mais baratos para o país porque tem dado resultado à população.
Quanto à proposta de redução do mandato de senador de oito para quatro anos, Efraim foi radicalmente contra:
– O Estado tem três representantes e isso é um equilíbrio. Aqueles que querem reduzir o mandato, estão errados. É demagogia tentar reduzir. Sou favorável aos oito anos.