O deputado federal Efraim Filho (DEM) confirmou hoje em entrevista à 101 FM que o nome de seu pai, o senador Efraim Morais (DEM) deverá ser homologado amanhã, na convenção conjunta do DEM e PSB, no Esporte Clube Cabo Branco, como candidato à reeleição pela oposição. Segundo o parlamentar, seu pai retorna a João Pessoa hoje à noite para participar amanhã do evento. Acusado de contratar duas estudantes como servidoras fantasmas em seu gabinete, Efraim Morais teve sua desistência especulada, mas segundo o filho, está determinado a permanecer na disputa.
Outro tema abordado por ele foi a declaração do deputado estadual Ricardo Barbosa, que previu um linchamento político do senador democrata e disse que se estivesse no lugar de Efraim Morais, desistiria de disputar a reeleição:
– Estive com ele hoje e ele pediu desculpas pelo que tinha sido publicado, dizendo que não era exatamente o que ele tinha dito. Ele alegou que não tinha sugerido nada a Efraim, mas dito apenas o que faria se estivesse no lugar dele. Eu disse que a mesma frase eu tinha ouvido há quatro anos quando Gilvan Freire quis orientar Cícero Lucena a não disputar a eleição, dizendo que o caminho seria a derrota e a contaminação da chapa. O que aconteceu foi o contrário. Cícero foi candidato, teve a solidariedade de Cássio e os dois venceram. Quem teve atitude diferente foi Zé Maranhão com Ney Suassuna. Maranhão abandonou Ney e decretou a derrota de ambos. Os fatos são importantes para que a gente possa aprender. Ricardo Barbosa reavaliou sua fala, que foi um ato isolado. Cássio Cunha Lima e Ricardo Coutinho não abandonariam Efraim Morais. Seria imperdoável!
Para ver o vídeo no qual Ricardo Barbosa comenta a situação de Efraim Morais, clique aqui
Vice – Efraim Filho ainda revelou que o pensamento do DEM é de que o vice de Ricardo Coutinho deve ser escolhido a partir dos nomes de Campina Grande. Segundo ele, o companheiro de chapa de José Maranhão (PMDB), Rodrigo Soares (PT) só cumpre tabela e não agrega votos na disputa pela reeleição do peemedebista:
– Foi mais uma vez uma exigência [do PT]. Nunca foi o desejo e nem um nome cogitado por José Maranhão. Vem para cumprir tabela e preencher um vazio diante das ameaças que o PT vinha colocando de que poderia abandonar a aliança. Soma pouco e Maranhão erra estrategicamente ao não prestigiar o segundo maior colégio eleitoral de Campina Grande. A estratégia de oposição vai ter mais equilíbrio geopolítico na chapa, tendo força do litoral ao sertão.