O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ofereceu ao STF (Supremo Tribunal Federa) queixa-crime contra Ciro Gomes (PSB-CE) por suposta prática de difamação e injúria. Os crimes teriam ocorrido em dezembro de 2009 durante palestra dada por Ciro no Centro Cultural Oboé, em Fortaleza.
De acordo com a queixa-crime, Ciro teria se referido a Cunha como "trambiqueiro" e "inútil". Ciro teria comparado o peemedebista a uma tribo indígena.
"Quando Ciro Gomes chamou Eduardo Cunha de uma espécie de pajé do PMDB, o insultou com a frase de que o querelante costuma lançar feitiços na direção das arcas de Furnas", afirmou o advogado.
Ajuntamento de bandidos
Em entrevista ao programa "É Notícia" (Rede TV!), Ciro atacou o PMDB, chamando a legenda de "ajuntamento de assaltantes". Michel Temer, presidente do partido e o nome mais cotado para vice da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, foi considerado por ele "chefe dessa turma de pouco escrúpulo".
O presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), afirmou que as críticas do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) a ele e ao seu partido se devem a "agruras emocionais". Em entrevista, Ciro chamou o PMDB de "ajuntamento de assaltantes" e Temer, de "chefe da turma de pouco escrúpulo".
Questionado sobre as críticas de Ciro, Temer disse que era preciso "ser condescendente". "Temos de compreender o estado emocional dele. Temos de ser até condescendentes. Ele passa por agruras emocionais e eu nem quero comentar isso porque temos de compreender o estado emocional dele, talvez abalado", afirmou.
Nesta semana, o PSB oficializou que não teria candidato próprio na disputa à Presidência, o que irritou Ciro. Em seguida, ele anunciou que tiraria licença da Câmara por 60 dias.
Folha Online