Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

Economia do crime é tema de palestra na UFPB

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

A economia do crime e a migração da atividade econômica legal para a ilegalidade são foco de debate que será realizado no dia 11 de junho, às 19h, no Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O debate será conduzido pelo professor Pery Shikida, da Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste), que também estará lançando o livro “Memórias de Um Pesquisador em Cárcere”.

O professor Shikida vem a convite do departamento de Economia da UFPB, com apoio do Conselho Regional de Economia da Paraíba (Corecon-PB). Ele deverá abordar os aspectos metodológicos da economia do crime identificados durante pesquisa de estudo de caso em estabelecimentos penais do Rio Grande do Sul.

As descobertas do grupo de pesquisa resultaram no livro “Memórias de Um Pesquisador em cárcere”, que relata situações desafiadoras e curiosas vivenciadas na aplicação dos questionários durante os trabalhos.

O livro – O livro traz situações pitorescas vividas pelo professor e sua equipe em 19 anos de pesquisas em instituições carcerárias brasileiras. Com graduação, mestrado e doutorado em Economia, Shikida se envolveu nos ambientes prisionais pela necessidade de orientar um aluno de graduação.

“Fui buscar dados para uma pesquisa e um policial falou que os que tinha não eram consistentes, pois havia muita subnotificação. Eu reclamei: ‘Como vamos fazer uma pesquisa com a falta de dados reais?’ E então ele abriu a janela do presídio e respondeu: ‘Vai lá perguntar para o dado real, tem um monte lá!’ Eu falei: ‘Nossa Senhora!! Você acabou de me dar uma ideia!”, conta o professor.

Desde então, o doutor em economia percorre unidades prisionais para conversar com detentos e detentas sobre os motivos que levam os indivíduos a cometerem crimes de natureza econômica, quais as circunstâncias ocupacionais que o fizeram optar pela ilegalidade e a pergunta que já se tornou praxe: o crime econômico compensa?
Perguntado sobre o que mais impactou em quase 20 anos de contatos com presidiários, Shikida fala de um conjunto de emoções. “Medo quando um dos nossos pesquisadores quase foi alvejado por um tiro; alegria ao ver detentos saírem da reincidência; nojo ao conhecer uma pessoa que cometeu crime de estupro de vulnerável e a compaixão ao sentir, de perto, o que é uma carência afetiva feminina”, relaciona. “Talvez, a riqueza das histórias narradas no livro seja exatamente suas múltiplas facetas do sentimento humano que ela vai despertar no leitor”.

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Arthur Urso leva “esposas” para passear sem roupa íntima na orla de João Pessoa

Professores da UFPB desistem de candidatura e apoiam Terezinha e Mônica

Anteriores

meicartaz

MEI: prazo para entrega da declaração anual termina em maio

defensoriacampina (1)

Justiça determina nomeação de assistentes sociais em concurso de Campina Grande

Cabedelo-Forte-de-Santa-Catarina-Imagem-Daniell-Mendes-16

Iphan é condenado em ação do MPF e deve aumentar segurança na Fortaleza de Santa Catarina

rest week (1)

Paraíba Restaurant Week chega à reta final em 45 restaurantes de João Pessoa

Luciene Gomes, 1

TCE dá prazo para Luciene Gomes justificar contrato de R$ 19 milhões para melhoria da iluminação pública

Animais adoção em jp

Governo promove neste sábado, em Mangabeira, feira de educação, cuidados e adoção animal

Festas

MP recomenda medidas para eventos festivos em cinco municípios paraibanos

padre egidio ex diretor hospital padre ze

Padre Egídio tem alta hospitalar e passa a cumprir prisão domiciliar

Câmara municipal de Patos

Vereadores de Patos aprovam reajuste de 70% no próprio salário, que começa a valer em 2025

Cigarros eletrônicos

Anvisa decide hoje se mantém proibida a venda de cigarros eletrônicos