O presidente da Federação Espírita Paraibana, Marco Lima, colunista do ParlamentoPB, preparou uma reflexão publicada neste domingo (10) em que discursa sobre “família” e do valor dela para a vida das pessoas. Já o pastor Estevam coloca os leitores a pensar sobre o tempo e como o ser humano gerencia a própria rotina. O Arcebispo Metropolitano da Paraíba conta a história do São João, período de festa na Igreja Católica e no meio secular.
Marco Lima
Marco Lima lembra que a família é a base de tudo, como já se sabe pelas frases clichês. Mas ele oferece um sentido mais aprofundado dessa afirmação. “A família deve ser valorizada, pois ela é o seu primeiro núcleo social e espiritual. Mas na intimidade em família, nem sempre as relações são harmoniosas. Sob o olhar espírita, a família é um grupo de espíritos ligados por desajustes ou necessidades de aprimoramento, a família é um laboratório de experiências reparadoras.”
Pastor Estevam
O pastor Estevam mostra como o tempo faz o ser humano lembrar das coisas que deixou esquecidas. “É a dor de um pai que não teve tempo de ver seu filho crescer; não compartilhou suas crises, não consolou suas lágrimas, nem sorriu as suas alegrias. É a culpa de ter sido, um pai ausente. Ser pai biológico não é a mesma coisa de afetivo. A neurose da pressa rouba de pais e filhos o tempo de se cuidarem mutuamente, e fá-los amargar terem se preocupado mais com coisas, do que com pessoas.”
Dom Delson
Dom Delson mostra que as festas juninas começaram antes mesmo do Cristianismo. “Na Grécia antiga e no hemisfério norte, o mês de junho coincidia com a colheita e os jogos olímpicos, que eram comemorados em torno da deusa Juno, esposa de Júpiter e padroeira do casamento e da fertilidade; nessa época, colhiam-se frutas, milho e arroz, que eram plantados no verão.”
E ele destaca como a festa chegou à tradição da Igreja Católica. “Essa tradição histórica e cultural foi abolida com a expansão do Cristianismo, e o mês de Junho deu lugar a comemoração do nascimento de São João Batista, ainda no século VI, no dia 24 de junho, data do nascimento do santo. Foi incorporada também neste mês a comemoração de São Pedro e Santo Antônio, no século XIII.”