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Dirigente de escolas particulares da PB critica MEC e gera repúdio de professores

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O Sindicato dos Professores das Escolas de Ensino Privado de Campina Grande (Sintenp) emitiu uma nota de repúdio contra o presidente do SINEPEC (Sindicato Patronal das Escolas Particulares), Antônio Andrade, devido a uma postagem feita pelo professor, na noite desta segunda-feira (05). Na postagem, Andrade diz ter esperança de que este ENEM tenha sido o último comandado pelo MEC.

Ele também diz na postagem que torce para que entre no Ministério da Educação um ministro que moralize a educação com valores de família. Provavelmente ele estaria se referindo às polemicas desta edição do Enem, principalmente o texto com vocabulário de grupos gays.

“Ganhamos a presidência, mas temos que retomar as outras camadas “empestadas” de comunistas: Como as universidades, o MEC, ONG’s, igrejas, congresso, movimentos sociais, judiciário, uma parte da grande mídia, enfim, muito caminho a andar. Quero um “general” também no MEC”, dizia a segunda parte da postagem.

Na nota, o Sintenp repudiou a posição de Antônio Andrade “por entender que este toma por base uma visão opressora, que preconiza uma cultura pautada no autoritarismo e na tentativa de silenciar a autonomia docente em favor da manutenção da ignorância”.

NOTA DE REPÚDIO

A Direção do SINTENP vem a público repudiar postagem de cunho autoritário e antidemocrático feito pelo Senhor Antônio Andrade, Presidente do SINEPEC (Sindicato Patronal das Escolas Particulares), em uma rede social.
O referido Senhor ataca o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), e defende abertamente a indicação de intervenção militar no MEC, colocando sob risco a liberdade de Cátedra e autonomia docente ao ferir o art. 206 da CF quanto à “Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento e o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas”.

O SINTENP repudia a reflexão do Presidente do SINEPEC por entender que este toma por base uma visão opressora, que preconiza uma cultura pautada no autoritarismo e na tentativa de silenciar a autonomia docente em favor da manutenção da ignorância e da submissão da formação que dicotomiza o ato de ensinar em sujeito X objeto reduzindo os atores e seus papéis.

Visamos assim resguardar o ato de educar enquanto processo que somente poderá se colocar sob o ideário da democracia humanista, autônoma, livre e participante. Outrossim, entendemos, que a participação ativa e livre na vida democrática constitui um dos princípios para conceber uma educação transformadora e cidadã. Portanto, se educa com livros, democracia e amor.

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