A mesa diretora da Câmara Municipal de João Pessoa deu posse, na manhã de hoje ao suplente de vereador Valdir José Dowsley (PRP), mais conhecido como Dinho. O parlamentar assumiu a titularidade na vaga deixada pelo vereador Sérgio da Sac (PRP), que se licenciou, por 122 dias para tratar da saúde e tratar de assuntos pessoais.
Apesar de ter evitado abordar a especulada ingerência do governador José Maranhão no processo que culminou em seu retorno à Câmara, Dinho não conseguiu conter as declarações neste sentido dadas pelo ex-vereador Aníbal Marcolino (PSL). Segundo o médico, deveu-se a Maranhão a articulação para que Sérgio da SAC se licenciasse, gerando a vaga para Dinho.
Segundo ele, o governador teria agido para corrigir um erro do ex-prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), ao preterir Dinho para a titularidade da Secretaria de Articulação Política, cedendo a vaga ao deputado Dunga Júnior (PTB). Dinho, que era adjunto, se sentiu menosprezado e desde então era especulada sua adesão ao bloco do governador José Maranhão (PMDB).
Em seu juramento de posse, o vereador Dinho discursou, enfatizando a emoção de retornar à Casa “para continuar lutando pelos interesses da população pessoense”. Ele destacou: “Volto a esta Casa com o intuito de ser mais uma voz da sociedade. E aproveito para agradecer aos quase 3,5 mil votos que obtive no último pleito, pela confiança depositada em meu mandato. Espero grandes debates políticos e garanto ao povo pessoense que não deixarei o meu papel de fiscalizar e legislar para a nossa sociedade. Se o bem não puder fazer; o mal eu nunca farei”.
Os parlamentares congratularam o novo colega, sempre enfatizando sua capacidade de fazer grandes amigos e sua marca de dignidade e talento, relembrados pelo vereador Bruno Farias (PPS), que disse acreditar que o vereador Dinho, ao abrir das urnas na última eleição, deve ter pensado: “Já vou embora, mas sei que vou voltar… E se volto, volto pra ficar”, parafraseando o compositor paraibano Geraldo Vandré, para afirmar que acredita que a permanência do parlamentar na Casa de Napoleão Laureano pode ser mais longa do que ele espera.