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Dilma Rousseff quer se reunir com Obama depois de tomar posse

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A presidente eleita Dilma Rousseff disse estar disposta a se reunir com o presidente americano Barack Obama depois de sua posse, em sua primeira entrevista a um jornal americano após a vitória nas eleições presidenciais. Ao Washington Post, Dilma falou sobre a importância da relação do Brasil com os Estados Unidos, mas voltou a criticar o baixo nível cambiário do dólar.

A presidente eleita disse que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) está prejudicando o Brasil comercialmente com sua política de imprimir moedas em grandes quantidades para acelerar a reativação da economia americana. "Planejo visitar o presidente Obama nos primeiros dias da minha posse, se ele quiser me receber", afirmou primeira presidente mulher do Brasil.

Ela também disse que, apesar de admirar muito o presidente Obama, rejeitou um convite para ir à Casa Branca antes porque ainda está em processo de formar seu gabinete ministerial. "Tenho que criar meu próprio governo. Tenho 37 ministros para nomear".

Indagada sobre as relações de seu governo com o Irã, Dilma Rousseff afirmou que haverá mudanças. "Não apoio o apedrejamento (de mulheres). Não estou de acordo com práticas que têm características medievais. Não há matizes possíveis, não farei concessões a respeito", disse a ex-prisioneira política.

O Brasil se absteve recentemente de votar uma resolução das Nações Unidas para condenar o apedrejamento da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, 43 anos, acusada de adultério e cumplicidade no assassinato de seu marido. "Não estou de acordo com a forma que o Brasil votou. Não é minha posição", disse.

As relações entre o Brasil e os Estados Unidos sofreram fortes altos e baixos durante 2010 pelo apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Irã e a seu colega iraniano Mahmud Ahmadinejad. "O Brasil quer manter boas relações com os Estados Unidos", afirmou Dilma.

A economia, no entanto, dominou a entrevista. "Ninguém no Brasil se sentirá à vontade se os Estados Unidos mantiver altas suas taxas de desemprego", afirmou, falando, no entanto, que as políticas monetárias de Washington preocupam Brasília.

"Uma política de desvalorização do dólar têm efeitos em nosso comércio exterior e em nossas reservas em dólares", afirmou. A atual política econômica e social brasileira não mudará de rumo sob sua presidência, garantiu a ex-chefe de gabinete do presidente Lula. Segundo ela, reduzir a pobreza extrema, controlar o déficit público e combater a insegurança dos cidadãos serão eixos do programa governamental.

 

AFP

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