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Dilma e Lobão irão ao Senado explicar o apagão

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Pressionados pela oposição, líderes governistas se anteciparam e aprovaram nesta segunda-feira na Comissão de Infraestrutura do Senado um convite para que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) e mais 18 pessoas ligadas ao setor elétrico prestem esclarecimentos no Congresso sobre o apagão elétrico que atingiu 18 Estados na semana passada.

O chamado faz parte de uma estratégia fechada hoje pelo governo para evitar que a oposição explore o fato politicamente e promova ataques contra integrantes do setor elétrico.

Na prática, a presença dos ministros ainda é dúvida porque não foi marcada a data para a audiência e se trata de um convite que pode ser recusado sem grandes justificativas.

Na tentativa de esvaziar o assunto, o requerimento estabelece que serão realizadas duas audiências para discutir o apagão.

A primeira foi marcada para o próximo dia 26, quando serão ouvidos técnicos como o presidente do ONS (Operador Nacional do Sistema), Hermes Chipp, presidente da Aneel, Nelson Hubner, e especialistas.

O documento prevê que a segunda audiência será realizada se os senadores da comissão julgarem o debate necessário.

"Na primeira etapa, faremos um debate técnico. Só vão participar aqueles que tiverem algo a contribuir sobre as reais causas do problema. A partir daí, nós iremos estabelecer as prioridades dentro deste debate", disse o presidente da Comissão de Infraestrutura, senador Fernando Collor (PTB-AL).

O requerimento foi aprovado em votação simbólica com a presença de apenas três senadores governistas –Valdir Raupp (PMDB-RO), Delcídio Amaral (PT-MS), Gilberto Goellner (DEM-MT).

Com a aprovação do requerimento, os governistas inviabilizam outros dois documentos apresentados pela oposição que pretendiam convidar os ministros. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), só apareceu na comissão após a votação. O tucano reclamou da manobra e disse que a ministra precisa comparecer ao Senado.

"Não é questão de politizar o assunto. A ministra foi responsável pela elaboração do marco regulatório. Agora, não entendo essa estratégia do governo. A ministra fala sobre tudo, a qualquer momento e diante de uma crise dessa, eles tentam escondê-la. É difícil entender isso. A ministra ficou 40 horas desaparecida após o apagão. Ela precisa dar explicações", disse.

A oposição reconheceu que pretendem levar para a disputa eleitoral a falta de energia registrada. A ideia é responsabilizar Dilma que ocupou o Ministério de Minas e Energia por mais de três anos e provocar um desgaste na imagem de "boa técnica".

Para a oposição, o blecaute também seria uma forma de reverter o desgaste das duas últimas eleições para os candidatos tucanos pelo apagão registrado em 2001 durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Na audiência do dia 26 serão ouvidos: Hermes Chipp (presidente da NOS), Gilberto Câmara (INPE), Maurício Tolmasquim (presidente Empresa de Planejamento em Energia), Luiz Pinguelli (físico, ex-presidente da Eletrobrás), José Goldemberg (físico e ex-ministro de Estado), Evandro Emílio Lima (físico UnB), Cyro Boccuzzi (presidente do Fórum Latino da Smart Grid).

O requerimento envolve ainda Dilma Rousseff (Casa Civil), Edison Lobão (Minas e Energia), Márcio Zimmermann (secretário-executivo Minas Energia), Ubiratan Aguiar (presidente do Tribunal de Contas da União), Nelson Hubner (diretor-presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica), José Antonio Lopes (presidente da Eletrobrás), Jorge Miguel Samek (diretor Itaipu), Carlos Filho (diretor de Furnas), Cesar Zavi (diretor de operações de Furnas), Hildo Sauer (ex-diretor da Petrobras), Djalma Falcão (presidente da PSR Planejamento e Consultoria) e Adriano Pires (Consultor da UFRJ).

Folha Online

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