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Diesel acaba em João Pessoa e na Paraíba 80% dos postos já estão na reserva

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A Paraíba vive um colapso no abastecimento de combustíveis e cerca de 80% dos postos já estão operando com uma margem de reserva em seus estoques, inclusive com a tendência de fechamento pela falta de produtos. O diagnóstico é do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado da Paraíba (Sindipetro-PB) que solicitou do Ministério Público Estadual, por meio de ofício encaminhado nesta quarta-feira (23), a intervenção para encontrar uma saída para a situação, embora a entidade entenda ser justa a reivindicação dos caminhoneiros que protestam contra a política de preços da Petrobras. Segundo a entidade, somente cerca de 20 postos da capital paraibana ainda têm gasolina, enquanto que o óleo diesel já não pode ser mais encontrado nos postos da cidade.

De acordo com o levantamento, dos 117 postos localizados na Capital, 70% já sofrem com o desabastecimento das bombas, situação também idêntica a de Campina Grande. A tendência é de agravamento nas próximas horas com o fechamento dos estabelecimentos.

O presidente Sindipetro-PB, Omar Hamad Filho, que participou, hoje, de audiência pública na Câmara dos Deputados em Brasília (DF) para discutir os aumentos diários dos preços de combustíveis, destaca que o apelo dos revendedores da Paraíba é para que o governador Ricardo Coutinho reduza essa altíssima carga tributária, devido a essencialidade dos combustíveis para todos os setores e desenvolvimento do Estado.

Para Omar, o Governo Federal precisa reduzir PIS/COFINS e o estado o ICMS. Ele acrescentou que a decisão do Governo Federal de reduzir a CIDE sobre o diesel e a gasolina não resolve a questão dos aumentos, pois a Petrobras atrelou o preço dos combustíveis ao dólar. “Essa carga tributária elevada atinge todos os consumidores, desde o cidadão que tem carro até as empresas, que têm os combustíveis como um dos fatores que influem nos preços dos produtos”, comentou.

Audiência Públic

A Audiência pública da Comissão de Minas e Energia debateu no Plenário 14, Anexo II, da Câmara dos Deputados, a situação dos preços de combustíveis no Brasil, atendendo a um pleito da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), que será representada por Paulo Miranda Soares, presidente da entidade.

De autoria dos deputados Joaquim Passarinho (PSD-PA), Altineu Côrtes (PP-RJ) e Carlos Andrade (PHS-RR), a reunião discutiu os impactos que a política de preços de combustíveis adotada pela Petrobras em suas refinarias estão trazendo para o orçamento das famílias e empresas, além de identificar alternativas com o intuito de minimizar a insegurança e garantir maior previsibilidade à política de ajustes de preços dos combustíveis realizada pela Petrobras.

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