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Deus, por que permites isto?

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Estamos ainda celebrando as alegrias da Páscoa do Senhor. Ainda que o cenário atual nos empurre para o desânimo e a falta de perspectiva, não podemos de maneira alguma deixar de anunciar essa alegria transformadora. Obviamente que não se trata de uma alegria ingênua ou fora da realidade. Pelo contrário, recebemos do Senhor a alegria de Sua presença no meio do mundo. No meio das dores, o Senhor está sempre ao nosso lado!

Diante desses dias de quarentena, quando o mundo está sendo sacudido pelo pavor da pandemia, os cristãos não deixam de fazer o seguinte questionamento: Deus, por que permites isto? Claro que não podemos responder essa questão de maneira conclusiva e distraída. Mas a fé nos é neste tempo um porto seguro. Contudo, a pandemia assustou-nos. Fato! Na Vigília Pascal deste ano, o Papa Francisco falou-nos do direito fundamental que não nos será tirado: “o direito à esperança. É uma esperança nova, viva, que vem de Deus. Não é mero otimismo, não é uma palmada nas costas nem um encorajamento de circunstância. É um dom do Céu, que não podíamos obter por nós mesmos. Tudo correrá bem: repetimos com tenacidade nestas semanas, agarrando-nos à beleza da nossa humanidade e fazendo subir do coração palavras de encorajamento. Mas, à medida que os dias passam e os medos crescem, até a esperança mais audaz pode desvanecer. A esperança de Jesus é diferente. Coloca no coração a certeza de que Deus sabe transformar tudo em bem, pois até do túmulo faz sair a vida.”

O livro de Jó deveria ser neste tempo o nosso livro de cabeceira. Afinal, o personagem Jó é mais atual do que nunca. Ele é o grito clássico do ser humano que pode provar toda a miséria presente na existência humana diante de um Deus silencioso. Um Deus que morreu na cruz e que, aparentemente, Se calou quando o mundo mergulhava nas trevas. Ainda que estejamos vivendo às alegrias pascais, não nos esqueçamos que Deus não poupa ninguém da escuridão. Deus a permite para que também cresçamos na maturidade que nos leva à compaixão com os outros. Quantas atitudes belas e humanas os nossos olhos contemplaram nestes dias de pandemia. São incontáveis as iniciativas que promovem o bem e o cuidado com os pobres.

Façamos destes dias dolorosos lugares de esperança e de muita oração. O Senhor da Vida permite os dias escuros, mas não nos abandona. Ele caminha conosco. Ainda que não O enxerguemos!

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