O desembargador aposentado Sérgio Madruga faleceu na manhã desta terça-feira (9), no Hospital da Unimed, em consequência de problemas cardíacos. Ele tinha 90 anos e deixa a viúva Dona Maria Enaura Cunha Madruga, quatro filhos, Walter, Gorete, Paulo e Solange, e dez netos e seis bisnetos.
O velório está acontecendo na Funerária Morada da Paz, localizada na Avenida João Machado, nº 1214. O sepultamento será às 17h, no Cemitério Senhor da Boa Sentença.
O Tribunal de Justiça da Paraíba lamentou o falecimento do desembargador Joaquim Sérgio Madruga e se solidarizou com a família do magistrado.
O desembargador Madruga nasceu em Sapé, em fevereiro de 1928 e se tornou bacharel em Direito pela Faculdade de Ciências Jurídicas da Paraíba, em dezembro de 1955. Iniciou suas atividades como advogado da Assistência Jurídica do Município de Cruz do Espírito Santo, em fevereiro de 1956. Logo em seguida, exerceu o cargo de promotor público substituto de Umbuzeiro, nomeado em março de 1956.
Em 1957, Joaquim Madrugou ingressou na magistratura como juiz da Comarca de Bonito de Santa Fé, nomeado em 21 de outubro. Passou pelas comarcas de Cabaceiras, Queimadas, Umbuzeiro e Pedras de Fogo. Em 7 de junho de 1971, chegou a 6ª Vara Cível de Campina Grande. Neste mesmo ano, em dezembro, foi titular da 9ª Vara Cível da Capital. Em 25 de maio de 1984, ascendeu ao cargo de desembargador do TJPB.
Presidiu o Tribunal de Justiça da Paraíba de 1993 a 1994, quando teve a oportunidade de assumir o Governo do Estado, em substituição a Cícero Lucena, permanecendo de 14 de julho a 1º de agosto de 1994. Em sua administração no TJPB, fez melhoramentos em diversas dependências do Palácio da Justiça, inclusive, a revitalização do Salão Nobre.