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Desculpem-me, bolsonaristas!

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Já expressei, em outro artigo, que no 2º turno das eleições de 2018 votei em Jair Messias Bolsonaro para Presidente da República. No 1º turno votara em Geraldo Alckmin porque entendo que quem se candidate a Presidente da República precisaria já ter sido Governador de Estado, tanto quanto quem se candidate a Governador de Estado precisaria já ter sido Prefeito. E assim entendo porque estes dados antecedentes também serviriam aos eleitores como uma vitrine quanto como agiu o candidato em funções de mesma natureza, embora em outro nível de esfera.

Este meu pensar também se aplica ao âmbito parlamentar: entendo que um pré-requisito para a candidatura a deputado estadual deveria ser o de já ter sido vereador; para deputado federal, já ter sido deputado estadual; e para senador, já ter sido deputado federal. E este pensar não elimina admitir que alguém, sem nenhuma dessas experiências anteriores, possa alcançar o mais elevado cargo da República (ou outro) sem ter exercido funções que embasam tal exercício e que não possa fazê-lo com êxito. Lembro-me, por exemplo, de Fernando Henrique Cardoso que nunca foi prefeito nem governador. Lembro-me também de Lula, este tendo realizado um governo bem aplaudido pela maioria da população, só com ele ficado decepcionado – e o “derrotado”, através de Fernando Hadad – depois das revelações de corrupções vindas a público via “Lava a Jato” e acolhidas pela Justiça.

Mas, especificamente em relação ao presidente Bolsonaro, em quem votei em 2018 no 2º turno das eleições, confesso-me arrependido. E este arrependimento ocorre porque nele não vislumbro qualquer esforço para o que seja mais primordial a qualquer dirigente-mor de uma nação: a harmonia do povo. Ao contrário, tanto ele, quanto os seus “apaixonados” e especialmente seus filhos, parecem incentivar a desarmonia (para não dizer a intolerância ou até o ódio) entre os brasileiros. E ele, Bolsonaro, faz-se como não assimilar esta situação ou necessidade, de tal forma – para não relembrar frases anteriores e só as atitudes deste final de semana – chama jornalistas de “idiotas” por haverem considerado seu anúncio de que faria um churrasco neste mesmo final de semana para uns trinta convidados especiais (inclusive com a promoção de um jogo de futebol), declarando – depois (só depois) – que esse anúncio fora “fake”.

Quanto me preocupo – e até com medo fico – face aos caminhos que, enquanto Brasil, estamos por vivenciar!

 

 

 

 

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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