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Desculpem-me, bolsonaristas! (III)

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Não! Eu não tinha, mesmo, qualquer plano de escrever uma parte III alusiva ao título deste texto. Entendia que já houvesse dito tudo quanto, a respeito, poderia dizer, como já o fizera através das partes I e II, em meados de maio, quando pedi desculpas aos bolsonaristas em face de minha manifestação de frustração para com as atitudes do Presidente da República (em quem votei no 2º turno das eleições de 2018), atitudes estas por ele mesmo denominadas de “caneladas”. Pior: sem que ele demonstre algum esforço no sentido de harmonizar a nação brasileira e sem expressar a mínima consciência de que, na Democracia, quem obtém a maioria dos votos válidos (seja de 55% ou até só 51%), investe-se do mandato com a missão maior de governar para todos, ou seja, sem estimular ódio contra ninguém.

A propósito das eleições de 2018, lembremo-nos de que dos 147 milhões de eleitores, 58 milhões (39%) votaram em Bolsonaro, 47 milhões (32%) em Haddad e 42 milhões (29%) não votaram em nenhum deles (foram votos em branco, nulos ou abstenções). E como Bolsonaro, já com quase 18 meses de mandato, não tem se empenhado no sentido de ser o governante de todos, todas as pesquisas têm indicado que continua praticamente o mesmo quadro das eleições de 2018, em que 1/3 da população aprova o governo, 1/3 desaprova e o outro 1/3 continua sem se manifestar, mas… observando.

Cheguei a expressar a confiança de que, a partir daquela reunião do Presidente com os Governadores (21 de maio, em videoconferência, e sobre a qual o governante paraibano, João Azevedo, declarou ter sido extremamente respeitosa e que correspondeu a um “avanço” para que, nesse ambiente de união, melhor se enfrente as crises da pandemia e da economia), esperancei que Bolsonaro passasse a agir como um elogiável líder, tanto oficial quanto democrata, doravante incentivando a necessária concórdia da nação e deixando aquele primarismo de estar chamando (sem reservas) jornalistas de idiotas ou palhaços e governadores de estrume ou excremento.

Eis, entretanto, que ao redor do Dia de Santo Antonio, o informe destacado nas redes sociais foi o de que Bolsonaro incentivou aos seus apoiadores que “vejam um meio de entrar em hospitais públicos e filmarem os leitos desocupados”, enviando as gravações ao seu gabinete, isto com o objetivo de demonstrar que existiria falseamento nas informações dos governadores e prefeitos quanto aos números dos atingidos pela covid-19 e acusando tais dirigentes de que, com dados falsos e alarmantes só objetivam prejudicar a gestão federal e terem “ganhos políticos”. Do ponto de vista governamental é, sem dúvida, um primarismo. Pelo lado sanitário, corresponde a uma inadmissível irresponsabilidade.

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