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Desculpem-me, bolsonaristas! (II)

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Para melhor compreensão pelo(a) leitor(a) que ainda não tenha visto, cumpre-me destacar que a primeira parte deste texto está nos arquivos deste Portal e foi postada no recente dia 10. Obviamente o título é/foi igual: “Desculpem-me, bolsonaristas!”. Aquela parte inicial concluí-a confessando-me preocupado com a falta – que avalio ocorrer – por parte do presidente Bolsonaro em assumir uma das mais importantes funções do mandatário-mor da nação, que é propugnar pela harmonia entre seu povo (tão ou mais importante quanto a harmonia entre os três Poderes e também entre as esferas governamentais). Mas, ao contrário, parece incentivar a desarmonia, chegando até a chamar jornalistas de “idiotas” e classificar como “palhaçada” uma pergunta que em entrevista fora-lhe feito.

Eu já escrevera que “o país está precisando de uma liderança que propicie caminhos que nos conduza, sob essa mesma liderança (que deve ser democrática), à paz e ao desenvolvimento”. Portanto, urge que o líder oficial aja com a responsabilidade e postura que suas atribuições exigem, consequentemente fazendo valer o altruísmo, o coletivismo, a pacificação do povo, e não só o “olhar pro seu umbigo” como que seja a única verdade.

Um líder oficial, democraticamente como tal investido, tem de entender que quanto maior a sociedade que lidera, maior deve ser o esforço de atitude para consensuá-la, fazê-la harmoniosa… mesmo que seja multipartidária, mesmo que seus membros tenham (naturalmente) muita diversidade de pensamento, até porque na Democracia é e deve ser assim. Nela se respeita o resultado eleitoral, que aponta e confere o mandato a quem mais votos teve, e este eleito assume suas funções com a missão maior de governar para todos, ou seja, sem estimular ódio contra ninguém.

De um líder oficial, democraticamente como tal investido, dele se espera, além das “boas intenções” (que sou convicto ter o presidente Bolsonaro), a mínima competência de formar, coordenar e estimular sua própria equipe, e não – por não o saber ou não querer assim proceder – fique trocando de auxiliares “a toda hora”, a exemplo do que ocorreu neste tempo de pandemia em relação à área da Saúde. Isto provoca descontinuidade nas ações governamentais, ações positivas tão esperadas por todos.

Desculpem-me, bolsonaristas, especialmente amigos/amigas meus/minhas, estes/estas que sei não estarem entre os “apaixonados”, muito menos entre os intolerantes nem radicais! Sei que são democratas. Por isto, repito: desculpem-me por esta manifestação democrática. É que, como disse na primeira parte deste artigo: estou muito preocupado – e até com medo fico – em face dos caminhos que, enquanto Brasil, estamos por vivenciar!…

 

 

 

 

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

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