O Colegiado de Líderes da Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba se reuniu hoje, no Hotel Verde Green, na orla, para estabelecer um cronograma de trabalhos para o segundo semestre das atividades legislativas. O presidente Ricardo Marcelo informou que ficou definido que as votações ocorrerão às terças e quartas-feiras. Pelo cronograma, as Comissões se reunirão sempre às terças-feiras para discutir e votar os projetos em tramitação e no dia seguinte as matérias serão encaminhadas para apreciação pelos deputados.
Estão em tramitação na Assembleia 25 projetos, entre vetos do governo e proposituras de iniciativas de parlamentares, que deverão ser nas sessões de terça ou quarta-feira da próxima semana. Na terça-feira, dia 13, serão votados 4 projetos, e os demais irão a plenário no dia seguinte. Todas as decisões acordadas na reunião do colegiado de líderes e os deputados que estiveram presentes à reunião.
O presidente Ricardo Marcelo (PSDB), levou aos líderes partidários a preocupação dele junto ao colegiado, com a chegada do período eleitoral. Ele quer evitar que a tribuna da Casa seja transformada em palanque eleitoral. “Não podemos afrontar a legislação eleitoral”, observou ele, ao comentar sobre os cuidados que está tendo para que a Assembleia Legislativa dê o exemplo de civilidade ao respeitar integralmente o que o texto da nova lei eleitoral em vigor.
TV Assembleia – O presidente da Assembleia anunciou que já na próxima semana serão reiniciadas as transmissões ao vivo da TV Assembleia. A atitude da Mesa Diretora, de editar as imagens gravadas em plenário, na sessão dessa quarta-feira (7), para evitar que temas político-eleitorais fossem levados ao público telespectador, foi uma precaução para que a lei eleitoral fosse respeitada na sua integralidade. “Os deputados estão conscientes disso”, observou o presidente, ao completar que espera não ter problemas com a Justiça Eleitoral, pelas transmissões ao vivo das sessões, uma vez que todos os parlamentares estão conscientes dos rigores da lei, como também dos riscos, em caso de desobediência.
O deputado Zenóbio Toscano (PSDB) disse que não via razão para que as transmissões da TV Assembleia fossem gravadas e depois editadas. “Não estamos mais no regime militar quando havia um censor em cada redação”, disse o deputado tucano.