Declarações atribuídas ao governador Ricardo Coutinho (PSB) durante evento de campanha realizado em Alhandra repercutiram intensamente hoje de manhã na Assembleia Legislativa. As frases davam conta de que para conseguir o apoio de um deputado estadual haveria um custo de R$ 300 mil e, por este motivo, o governo havia se recusado a proceder a aproximação com os parlamentares. Na tribuna, Aníbal Marcolino (PEN), disse que o chefe do executivo será interpelado judicialmente para explicar as acusações:
"Eu nunca estive nessa fila, mas poderia dizer que para mudar de lado me foi oferecida uma estrutura de campanha que me daria uma reeleição tranquila. Mas, eu não quis porque sou de oposição a este governo", completou Aníbal Marcolino.
Já Toinho do Sopão (PEN) ironizou as críticas atribuídas ao governador: "Ora! R$ 300 mil não daria para a eleição sequer de um vereador, que dirá de um deputado!".
Antônio Mineral (PSDB), que motivou queixas recentes de Ricardo Coutinho por causa de sua mudança de postura e do consequente apoio anunciado a Cássio Cunha Lima (PSDB), disse que decidiu ficar ao lado do tucano por causa da pressão do eleitorado: "Eu fui apoiar Ricardo Coutinho em 2010 a pedido de Cássio Cunha Lima e ajudei muito na eleição do governador. Mas, os paraibanos não aceitam seu estilo de governar e pressionaram Cássio Cunha Lima para que fosse candidato. Eu não posso ficar contra meu partido e contra meus eleitores", disse.