Partiu do deputado estadual Jeová Campos, do PSB da Paraíba, a proposta de criação de uma caravana interestadual e interpartidária de representantes das câmaras e assembleias para visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que está preso em Curitiba. “Acredito que deveríamos fazer isso o mais rápido possível, mas estou apenas apresentando a sugestão”, disse o socialista. “A prisão de Lula não encontra respaldo na Constituição, porque ainda cabem recursos, porque a Lei diz que existe a presunção da inocência, ele não foi julgado e já foi condenado. A prisão dele, neste momento, gerou indignação, de resignação, de revolta, mas também de construção de um novo país”, disse Jeová que vai propor a realização de uma Caravana da Democracia. “Vamos conclamar as câmaras de vereadores, as assembleias legislativas e o Congresso Nacional, que é a representação política do povo brasileiro, para participar desta Frente em defesa da garantias dos direitos individuais, em respeito à Constituição e ao Estado Democrático de Direito”.
o deputado recebeu nesta terça-feira (10), em seu apartamento a equipe da TV Assembleia para gravação do Programa Impressões, ancorado pela jornalista Cláudia Carvalho. Na entrevista, de trinta minutos, que deve ser exibida na próxima sexta-feira (13), o parlamentar contou a sua história de vida, que passa por uma infância pobre, de uma família sertaneja de muitos filhos, pelo período em que vendeu alho na feira de Cajazeiras para poder bancar sua permanência na cidade a fim de concluir os estudos médio, e da superação, através da educação, quando ingressou na universidade para cursar Direito e, posteriormente, passar no concurso público para professor da UFCG, além dos dois mandatos que o referenciam na vida pública. “A Educação mudou minha vida. Ela foi o trampolim para que eu tivesse uma vida digna, pudesse alçar vôos muito além do sertão de minha Paraíba, me abriu horizontes e perspectivas”, disse o parlamentar.
Sobre as defesas de seu mandato, ele foi enfático ao se posicionar do lado dos mais humildes. “A concentração de renda nas mãos de poucos me inquieta. A desigualdade social me angustia e só vejo sentido em exercer um cargo público se for para defender a coletividade e realizar ações que mudem para melhor a vida das pessoas”, disse jeová, Neste sentido, ele lembrou a importância das eleições de outubro. “O eleitor terá uma oportunidade de decidir se quer um Brasil limpo ou esse que está posto ai, que fede .O Brasil precisa retomar o valor da política, que não pode ser feita em favor de bandidos, corruptos e maus caráter. Ela tem que servir ao povo, defender os interesses da coletividade e não do próprio umbigo, mas em defasa das causa que melhoram a qualidade de vida das pessoas” reiterou Jeová, que tem sido um crítico contundente do governo Temer, das manobras que enfraquecem a Democracia e das práticas nada republicanas muito em voga nas instâncias políticas e institucionais ultimamente.