O deputado estadual e deputado federal eleito, Frei Anastácio, classificou hoje de atentado à democracia e ao direito de livre expressão, a apreensão de material, manifestos, visita da polícia aos locais e notificação do Ministério Público envolvendo 29 instituições de ensino no Brasil, inclusive aqui na Paraíba, a exemplo da UFCG, UEPB e UFPB.
“Isso é um fato que só se via na ditadura Militar”. Quero me solidarizar com os professores e servidores das universidades paraibanas e de todas as entidades do Brasil, que tiveram atividades interrompidas, material apreendido e foram notificadas pelo Ministério Público, ou receberam a visita da Polícia. “Isso se chama repressão, e é reflexo de uma campanha de ódio feita pelo candidato Jair Bolsonaro”, disse o deputado.
Frei Anastácio relatou, por exemplo, o caso do manifesto em defesa da democracia feito pelos professores da UFCG. “O manifesto não cita nenhuma vez o nome de Bolsonaro. É uma nota puramente em defesa dos direitos à democracia. Mesmo assim, por determinação da justiça esse material foi apreendido. Já estão querendo calar a boca do povo, sem nem mesmo ganhar as eleições. Imaginem se esse povo chegar ao poder”, indagou o deputado.
O deputado federal eleito argumentou que crime, sim, foi cometido pelo candidato Bolsonaro, em toda campanha, fazendo incitação à violência em palanques e até em entrevista de rádio. “No momento em que o candidato diz que vai metralhar petistas, que vai banir todos que não votarem nele do Brasil, entre outras ameaças, está passível de punição. Mas, a justiça não fez nada. Se fosse qualquer uma pessoa do PT, ou Haddad que fizesse isso, já estaria processado, ou preso”, destacou.
Frei Anastácio lamentou ainda que partes da Justiça e do Ministério Pública estejam engajadas nesses atos que ferem à democracia brasileira. “O Congresso tirou Dilma por pedaladas fiscais. Depois a justiça condenou e prendeu Lula diante de uma sentença por suposição de que um apartamento seria reformado para ele. Tudo isso, para tentar enterrar o PT. Agora, na reta final da eleição, todos estão vendo a virada iminente de Haddad e não se conformam. Estão usando da força e do poder da caneta para calar a livre expressão de entidades formadas por pessoas que querem um Brasil melhor”, concluiu.
Até agora tiveram atividades interrompidas, material apreendido, foram notificadas pelo MP ou receberam a visita da Polícia as seguintes universidades públicas:
- UFRRJ,
- UFPB,
- UERJ,
- UFU
- UFAM
- UCP
- UniRio
- UEPB
- UFMG
- UFG
- UNEB
- UCP
- UFMS
- UFRJ
- UFERSA
- Unilab
- UFF
- Unifei
- UFBA
- UFCG
- UFMT
- UENF
- UEPA
- UFGD
- UNESP Bauru
- UFSJ
- UFRGS
- UFFS
- IFB