A celebração do Dia Mundial da Água, nesta sexta-feira (22), é um momento muito importante para a sociedade refletir sobre a situação dos recursos hídricos no Brasil e na Paraíba, segundo o deputado estadual Toinho do Sopão (PEN). O parlamentar defende a união de todos os segmentos da sociedade em prol de projetos que fomentem o uso racional da água, a exemplo do que propaga o lema da comemoração estabelecido pela ONU, neste ano, "Cooperação pela Água" e também os que garantam a oferta hídrica, como a Transposição do Rio São Francisco.
“O problema da falta de água só será minimizado a partir de uma ação integrada efetiva que envolva poderes públicos, iniciativa privada e sociedade”, afirmou Toinho do Sopão, lembrando que é natural de Piancó, no Sertão paraibano, de onde saiu ainda com 16 anos de idade para João Pessoa. “Naquela época já sofríamos com a falta de água que castigava as plantações, os animais e a própria população”, recordou o parlamentar. Toinho reconhece que o problema não afeta só o do Vale do Piancó, mas todo o Nordeste que, anualmente, deposita as suas esperanças nos apoios dos governos federal, estadual e municipal para atravessar à seca, que no ano passado, foi considerada a mais intensa dos últimos 40 anos.
Segundo o deputado Toinho do Sopão, a situação não está pior no sertão paraibano devido aos programas sociais do Governo Federal. “Mesmo com a seca, neste Dia Mundial da Água, nós podemos comemorar graças ao trabalho da presidenta Dilma Rousseff que também tem investido em programas sociais”, disse o parlamentar. Apesar de alguns especialistas indicarem que o aumento do período de estiagem se deve ao fenômeno “La Niña”, a mudanças climáticas no oceano e ao aumento do desmatamento da vegetação, o Toinho do Sopão destaca que, independente das causas, o fato é que a população vem sofrendo as consequências. “É um desafio! Mesmo agradecendo o apoio da presidenta Dilma, defendo o envolvimento de toda a sociedade na discussão de forma a incentivar a troca de experiências e a buscar por soluções definitivas e não paliativas como tem acontecido até hoje”, desabafou Toinho.