O secretário-geral da Executiva Estadual do PPS, Durval Lira, anunciou a decisão do partido, baseada numa deliberação nacional da legenda, de pedir a desfiliação de um membro que não tenha acompanhado a orientação partidária na coligação majoritária e proporcional, na última eleição.
Segundo o secretário, o vereador de Bayeux Jerônimo Gomes de Figueiredo, mais conhecido por Gegê, não votou em Ricardo Coutinho (PSB) nem nos deputados e senadores apoiados pelo PPS nas eleições de 2010.
O dirigente também garantiu que o partido não pretende punir o parlamentar e nem tomar seu mandado junto à Câmara Municipal de Bayeux, porém, depois que o STF (Supremo Tribunal Federal) determinou por maioria de votos que em qualquer circunstância havendo a perda do mandado por qualquer motivo, o mandato é do partido, candidatos derrotados devem requerer na justiça o direito de assumir a vaga.
Com a decisão do PPS, que só fez um vereador, no caso Gegê, o partido ficará sem representação e com o novo entendimento do STF, Jorge de Sousa (PMDB), primeiro suplente da coligação, não seria beneficiado em uma possível perda de mandato de Jerônimo Gomes. Numa recontagem de votos o DEM poderia fazer mais um vereador alçando o primeiro suplente, Ory Sales, à condição de titular do mandato.
Durval disse que assim como aconteceu com a vereadora Elisa Virgínia, em João Pessoa, o vereador Gegê sofrerá as mesmas punições, mas ratificou a intenção do partido de não tomar o mandato.
“Nessa primeira quinzena de janeiro vamos eleger uma comissão provisória e depois preparar o partido para uma nova direção”, destacou o secretário estadual do partido.
Bayeux em Foco