O delegado Aldrovili Grisi, responsável pela investigação do assassinato do professor José Alves Dionísio, disse hoje (16) que apesar do suspeito pela morte, Lambert Cabral Leal de Oliveira, de 51 anos, ter confessado participação no crime, as investigações sobre o caso continuam. “Ainda não podemos dar muitos detalhes sobre a forma como aconteceu o delito. As investigações continuam e o caso ainda não está encerrado”, afirmou o delegado.
Lambert Cabral Leal de Oliveira foi preso pela Polícia Civil da Paraíba, por meio do núcleo de homicídios da delegacia de Santa Rita, na noite dessa segunda-feira (15), por volta das 22h, suspeito de ter assassinado o professor José Alves Dionísio, 61 anos, encontrado morto no dia 5 de abril em um matagal na cidade de Santa Rita, região metropolitana de João Pessoa.
Segundo o delegado Aldrovili Grisi, o suspeito foi preso na Central de Polícia de João Pessoa no momento em que prestava depoimento. “Depois de coletarmos diversos depoimentos e evidências sobre a autoria requeremos o mandado de prisão temporária do acusado. Na noite de ontem quando ele foi prestar depoimento nós cumprimos o mandado expedido em desfavor de Lambert Cabral Leal de Oliveira, que confessou o crime”, esclareceu.
Ainda segundo o delegado Aldrovili Grisi, as investigações apontaram para um relacionamento muito próximo do acusado com a vítima. “Todas as evidências davam conta de que o autor do crime conhecia muito bem a vítima e sua rotina diária. Isso foi confirmado através das oitivas de testemunhas e Lambert Cabral Leal de Oliveira era um amigo de longas datas do professor José Alves Dionísio. Além disso, outros fatos levaram à confirmação de ter sido ele o autor do crime”, disse.