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Cruz Vermelha anuncia ter reduzido tempo de espera no Trauma de JP

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Aumentar a produtividade, agilizar e humanizar cada vez mais o atendimento; economizar recursos no custeio; disponibilizar mais leitos; manter e respeitar os contratos e trabalhar para que o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa recupere seu perfil de atender a alta complexidade. Estas são algumas das 40 metas da gestão pactuada que o Governo do Estado elegeu como prioridade para o hospital referência em urgência e emergência, tendo a gestão colegiada de técnicos da Cruz Vermelha e os próprios diretores da unidade hospitalar. Uma das principais metas é o atendimento humanizado. O programa Humaniza SUS, do Ministério da Saúde, será implementado no Trauma.

Em entrevista coletiva na manhã de hoje, no auditório do hospital, o secretário estadual da Saúde, Waldson Sousa, e o médico Edmon Silva, gestor da Cruz Vermelha, anunciaram para a imprensa e para dezenas de médicos e funcionários as metas e os resultados já alcançados em poucos dias, esclarecendo questões de interesse dos mais de dois mil profissionais do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa.

O gestor da Cruz Vermelha, Edmon Silva, assegurou que os diretores do Hospital de Trauma continuam nos cargos. Ele explicou que os diretores foram exonerados porque o modelo gestão pactuada legalmente exigia este procedimento e que eles vão participar da gestão pactuada, desde que queiram. Um Conselho Gestor está sendo criado e o Conselho Regional de Medicina está sendo ouvido e colaborando com o pacto firmado em defesa da eficiência do Trauma. A direção das cooperativas médicas também foi chamada para dialogar com os gestores.

O secretário da Saúde, Waldson Sousa, avaliou que a gestão pactuada é modelo mais adequado para que o hospital seja mais eficiente, atenda melhor a população e retome seu papel funcional de atender a demanda de emergência e trauma, um perfil que foi prejudicado ao longo dos anos pelo alto índice de atendimento clínico, quando esses procedimentos de média e baixa complexidade deveriam ser encaminhados para outros hospitais.

Uma das metas de melhorias já em funcionamento diz respeito à ampliação de 80 leitos, já disponíveis e recebendo pacientes nos hospitais Monte Sinai, no bairro de Jaguaribe e Treze de Maio, em João Pessoa e Hospital Flávio Ribeiro Coutinho, em Santa Rita, através de contrato firmado pela Secretaria Estadual de Saúde. O Estado também firmará convênio com o Hospital Universitário Lauro Wanderley, na Capital, para mais oferta de leitos. Cerca de 20 pacientes que já não necessitavam ficar internos no Trauma foram transferidos para os três primeiros hospitais citados e este será um dos procedimentos.

O conjunto de medidas tomadas pela gestão pactuada nesses primeiros 15 dias já possibilitou o surgimento de vagas na UTI do Hospital de Trauma em determinados períodos, o que não ocorria antes, além de se reduzir, nos últimos dias, o tempo de atendimento médico a pacientes. Em breve levantamento, se constatou que cerca de 70% dos pacientes que chegaram ao hospital nos últimos dias foram atendidos no máximo em dez minutos.

Outro fato importante é o anúncio de que o número de cirurgias será aumentado em 35% no prazo de três meses. Vai saltar das atuais 450 cirurgias/mês para 600 procedimentos cirúrgicos. A redução da taxa de reingresso em UTI e da taxa de mortalidade operatória são outras metas determinadas no conjunto das ações pactuadas.

O secretário Waldson Sousa afirmou que é meta do Estado atingir um índice de 80% na satisfação do usuário, quando a gestão pactuada alcançar sua plenitude. A Comissão Inter-hospitalar de Doação de Órgãos e Transplantes terá um acompanhamento mais efetivo. A densidade de infecção hospitalar é outro desafio a ser trabalhado. O secretário destacou que hoje o hospital ainda ocupa mais de 60% dos atendimentos realizados. É preciso recuperar o perfil original do Trauma, que é urgência e emergência.

O gestor do Projeto Cruz Vermelha no Hospital de Trauma, Edmon Silva, revelou que ficou satisfeito com as condições em que encontrou o hospital, bem aparelhado, com totais condições de atendimento e uma equipe multiprofissional capacitada e muito dedicada.

O problema maior encontrado foi a mudança de foco, que hoje tem um perfil muito clínico. Ressaltou que, de fato, é preciso devolver ao hospital o perfil de emergência e trauma. Este é um dos maiores empenhos do Governo do Estado, revelaram o secretário Waldson Sousa e o gestor da Cruz Vermelha, Edmon Silva, com base na determinação do governador Ricardo Coutinho.

Metas em benefício dos funcionários também foram anunciadas. O secretário Waldson e o gestor da Cruz Vermelha revelaram que os contratos dos servidores serão mantidos e respeitados. Os efetivos do Estado permanecerão sendo pagos pelo governo e os celetistas serão contratados e pagos pela Cruz Vermelha na gestão pactuada.

A fisioterapeuta Rosângela Guimarães, chefe de ações estratégicas especiais e que agora faz parte da diretoria colegiada do Hospital de Trauma, avalia que a decisão do governador Ricardo Coutinho em pactuar a gestão do Trauma foi acertada, vai humanizar o atendimento e reduzir custos. “Acredito que só quem tem a ganhar é a comunidade e o todo o Estado, além dos gestores”, revelou a médica.

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