O comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar, em Campina Grande, Coronel Marcos Marcondes, confirmou, em uma entrevista concedida no final da manhã de hoje ao Parlamentopb que colocou o cargo à disposição. Ele explicou que o ato se deu por causa da insatisfação dos motoristas da corporação, que reivindicam a realização do curso de direção de risco. Apesar disso, o coronel negou que todas as viaturas estejam paradas nos pátios, como as especulações davam conta:
– Há uma queixa de alguns motoristas sobre o curso. Eu, para não criar embaraço, coloquei meu cargo à disposição, mas não deixei o 2º BPM. Não houve prejuízo à segurança da população – disse ele.
Hoje à tarde, Marcos Marcondes tem uma reunião com os oficiais da Polícia Militar e com o sub-comandante da PM para tentar resolver o impasse em torno da reivindicação dos motoristas. Eles alegam que estariam descumprindo a lei ao dirigir sem ter o devido curso de direção de risco e que estariam sujeitos a multas por causa da falta de habilitação para conduzir as viaturas da PM e dos Bombeiros.
O impasse começou na última sexta-feira, quando o Major Fábio (DEM) foi chamado ao local para conversar com os policiais. Naquele dia, o comandante geral teria pedido para suspender a paralisação, prometendo intermediar as negociações com o Governo do Estado. Na última segunda-feira, o deputado federal Major Fábio chegou a promover uma vigília em frente ao Palácio da Redenção cobrando a solução do problema e a extensão do aumento anunciado para a polícia civil também aos militares.