Fora do mandato desde 2018, quando perdeu a disputa para o Senado Federal, Luiz Couto (PT) está pronto para a campanha do ano que vem. É pré-candidato a retornar à Câmara Federal e confirmou isso em entrevista exclusiva ao ParlamentoPB. Na conversa com Cláudia Carvalho, ele quebrou o silêncio que vinha mantendo desde que deixou a Secretaria de Agricultura Familiar do Governo do Estado em outubro de 2019, quando foi exonerado depois de anunciar apoio a Ricardo Coutinho (PSB) que disputava a prefeitura contra Cícero Lucena (PP), candidato apoiado pelo governador João Azevêdo (Cidadania).
Para seu projeto de voltar a Brasília, Couto disse ter recebido o estímulo da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da Coordenadora Nacional da campanha PT Solidário, Camila Moreno, entre outras lideranças. “Eles disseram que é importante para o partido que eu seja candidato a deputado federal. E eu quero participar para ajudar a eleger Lula presidente”, garantiu.
A respeito de Ricardo Coutinho, Luiz Couto confirmou que ele tem conversado com lideranças do PT, mas não definiu nada sobre seu ingresso. Até agora, as conversas giram em torno da união das esquerdas para a eleição do ano que vem.
Couto denunciou que perdeu a campanha para o Senado por causa de compra de votos e citou quem teriam sido seus algozes em 2018.
Com dois nomes fortes para concorrer à Câmara Federal, Luiz Couto responde se é ponto pacífico no PT essa dupla candidatura.
Couto foi questionado se seria ponto pacífico no PT o lançamento da candidatura dele e de Anastácio à Câmara Federal e se a direção estadual lhe apoia.
Diante do impasse, o ex-deputado federal comentou qual é´sua relação com Frei Anastácio atualmente e revelou que não fala com o deputado desde o ano passado quando os dois tiveram posicionamentos diferentes em relação à eleição municipal. Anastácio apoiou Anísio Maia e Couto ficou ao lado de Ricardo Coutinho.
