O deputado federal Luiz Couto, candidato à reeleição no diretório estadual do PT, também demonstrou confiança em um resultado positivo vindo das urnas no próximo dia 22, quando será realizada a eleição do partido. Ele criticou as tentativas de ingerência do PMDB nos rumos da sigla e acrescentou que a militância dará a resposta à interferência, mantendo-o no cargo para mais um mandato.
"O PT não pode se entregar a um Governo ou um outro partido. Além da lista, há a interferência do governador que liga para filiados do partido e diz que tem um candidato que ele quer que ganhe. Tem também a denúncia de Campina Grande, de compra de votos. Não podemos aceitar isso, é a degeneração da política. A militância está atenta e não vai aceitar que o PT se agache e seja subserviente. Isso me deixa triste e indignado. Estou certo de que a militância aguerrida e combativa não vai aceitar e vai dar uma resposta positiva a isso, mostrando que nossa reeleição é o melhor para o partido", declarou Couto.
A lista à qual o deputado federal fez referência foi divulgada na última quinta-feira e trazia os nomes de 27 petistas que foram nomeados para cargos comissionados no Governo do Estado. A suspeita que recaia sobre a relação é que ela tivesse sido formada a partir de uma suposta troca de cargos por votos que beneficiariam Rodrigo Soares.
Cozete Barbosa – Couto também comentou o fato de a ex-prefeita Cozete Barbosa ter externado o desejo de retornar ao PT. Segundo ele, o assunto deve ser discutido pelo diretório campinense do partido: "Ela foi expulsa pela comissão de ética. Para que ela volte, tem que conversar com o diretório local do PT. Isso vai depender do diretório municipal. A eles compete aceitar ou não o retorno dela. É preciso que se faça uma reunião para analisar o caso de Cozete", declarou.