O vereador Naldo Cell recebeu na manhã de hoje o alvará de soltura autorizado pelo juiz André Ricardo Carvalho Costa, substituto da comarca do Conde. Com isso, o parlamentar que estava em prisão domiciliar ganhou o direito à liberdade. Naldo foi preso no dia 6 de maio e um dia depois foi colocado em prisão domiciliar. A acusação contra ele é de coação de testemunha no processo que apurava a existência de um esquema de “rachadinha” na Câmara do Conde, através do qual alguns parlamentares estariam se apropriando de parte do salário de assessores. A denúncia contra Naldo foi feita por um adversário, Fernando Boca Louca, que renunciou ao cargo.
Naldo, contudo, nega a acusação e diz que houve “armação” para gerar sua prisão.
Apesar de livre, Naldo continua afastado da Câmara do Conde que realizará sessão na tarde de hoje.
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A assessoria do parlamentar emitiu uma nota a respeito da soltura do vereador:
A assessoria de imprensa de Naldocell ( Ednaldo Barbosa da Silva), informa que ele recebeu seu alvará de soltura hoje pela manhã, após 185 dias de prisão preventiva domiciliar.
A Prisão de Naldocell, que atua como vereador do PT na Câmara Municipal de Conde PB, causou estranheza para seus representados por uma série de fatos:
Ele era relator em uma Comissão Parlamentar para apurar conduta do vereador Fernando “ Boca Louca”, o qual foi flagrado pela justiça e confessou realizar vários crimes envolvendo seus assessores. O mandado de prisão era para se cumprir na residência de Naldocell, no entanto ele foi preso nas dependências da Câmara enquanto estava desenvolvendo suas atividades parlamentares, coincidentemente no dia em que uma plenária julgaria o caso de “Boca Louca”.
A denúncia foi feita por dois assessores de “Boca Louca” que poderia ter seu mandato cassado por esta comissão. Pela tarde, Naldocell se tornara relator e naquele mesmo dia, os assessores de “Boca Louca” fizeram a denúncia, sendo eles as únicas testemunhas de acusação no processo.
A testemunha chave a qual teria supostamente coagido uma servidora em nome do vereador Naldocell, pedindo para que esta não depusesse contra ele, e razão pela qual decretou-se sua prisão preventiva, não foi ouvida no processo, até então.
O vereador Naldocell nunca fugiu a sua responsabilidade de representar a população condense na Câmara e sempre se manteve correto na condução de seus trabalho.
O processo ainda está em andamento, e acreditando na justiça sabemos que todos estes fatos serão comprovados e será demonstrado que tudo isto se tratou, nada mais nada menos, de uma manobra para tentar neutralizar suas ações a favor do bom desempenho na vida pública.