Terminou já no início da noite de hoje a reunião dos oito deputados convocados para compor a comissão criada pela Assembleia Legislativa para definir os critérios da verba social. Uma das decisões do encontro de hoje foi que as divergências políticas entre os parlamentares não devem influenciar a decisão que a Assembleia precisa tomar. Segundo o deputado Zenóbio Toscano, do PSDB, o legislativo estadual "precisa zelar pelo seu nome".
Ainda segundo Toscano, as mudanças que devem ser implementadas na verba social serão implantadas a partir de uma pesquisa em outras Assembleias. As ideias serão levadas para a discussão dos deputados paraibanos e, depois, votadas em plenário, o que deve acontecer em mais duas semanas.
"Estamos em contato com outras assembleias para ver como as verbas funcionam nestas casas legislativas. A partir daí, vamos elaborar uma proposta consensual para ser votada em plenário, com transparência", disse.
Para Zenóbio, alguns tipos de ajudas devem acabar: "Os empenhos em nome de deputados, de times de futebol, associações comunitárias e de bandas devem ter fim. Não vejo sentido para isso. Vamos dar uma resposta à opinião pública".
Enquanto as novas regras não são votadas, os benefícios estão suspensos, como informou o deputado Carlos Batinga: "Os auxílios estão suspensos até que nós possamos definir novos critérios para utilização do dinheiro público. Estamos tratando de um montante que só este ano será de R$ 13 milhões. É um valor considerável, por isso, temos que ser criteriosos com a destinação deste dinheiro”, ressaltou.
Compõem a comissão, além de Zenóbio e Carlos Batinga (PSB), Leonardo Gadelha (PSB), Trocolli Júnior (PMDB), Manoel Ludgério (PDT), Socorro Marques (PPS), Arnaldo Monteiro (DEM) e Lindolfo Pires (DEM).