Comissão Estadual da Verdade tem acesso a documento do antigo Dops

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A Comissão Estadual da Verdade e da Preservação da Memória do Estado da Paraíba descobriu um documento revelador nos arquivos do antigo Departamento de Ordem Política e Social (Dops) no Estado. Os integrantes da comissão tiveram acesso a uma relação de 45 instituições que, nos anos da ditadura militar, passavam informações sobre a vida das pessoas que não concordavam com o regime.
 
Os dados foram repassados pela professora Iranice Gonçalves Muniz, que coordena os grupos de trabalho "A Repressão do Estado e das Milícias Privadas aos Camponeses"e "A Estrutura da Repressão no Estado da Paraíba na Comissão da Verdade". O documento encontrado lacrado e com o carimbo confidencial, diz respeito à estrutura da repressão na Paraíba nos anos do regime militar.
 
“Esse documento estava nos arquivos confidenciais do Dops e nós estamos passando agora para a sociedade a relação dos 45 órgãos que prestavam informações sobre a vida daqueles que estavam contra a ditadura”, destacou Iranice Gonçalves.
 
Entre as instituições que prestavam informações ao Dops, naquela época, estavam o Serviço Nacional de Informação, o temido (SNI) – agência do Recife; o Consulado Geral Americano, com sede no Recife; as Secretarias de Estado da Segurança Pública; o Ministério das Comunicações e a Secretaria do Planejamento da Presidência da República.
 
“A Comissão agora quer saber os responsáveis pelas informações e quais as pessoas que eram perseguidas e investigadas”, explicou Iranice Gonçalves. Ela acrescentou que essa lista é o primeiro documento revelado.
 
O presidente da Comissão Estadual da Verdade, Paulo Geovani, informou que a Comissão Nacional da Verdade realizou reunião, em Brasília, com representantes das Comissões Estaduais e Municipais. No país, existem cerca de 72 mil processos de pessoas solicitando anistia.
 
A Comissão Estadual da Verdade e da Preservação da Memória instalada no dia 11 de março deste ano, se reúne quinzenalmente na Casa Civil, 7º andar do antigo prédio do Paraiban, Avenida Epitácio Pessoa, em João Pessoa. A Comissão foi criada pelo governador Ricardo Coutinho por meio do Decreto nº 33.426/12 e tem a missão de investigar crimes de violação dos direitos humanos praticados por agentes públicos contra paraibanos, durante o período da ditadura militar.

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