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Começa nesta quarta julgamento de paraibano que matou tios e primos na Espanha

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O paraibano Patrick Nogueira Gouveia, 22 anos, autor confesso das mortes de seus tios e primos em uma cidade de Pioz, no centro da Espanha, será julgado nesta quarta-feira (24). O julgamento vai ocorrer dois anos depois do crime. O promotor e a acusação particular, formada pelos parentes das vítimas, pedem para que ele seja julgado por um júri popular. A pena pode chegar a 25 anos de prisão antes de revisão da condenação.

Conhecido como “o esquartejador de Pioz”, Patrick Nogueira,  que tinha 19 anos no momento dos crimes, vai prestar depoimento hoje, primeiro dia do julgamento, que deve demorar uma semana.

De acordo com o processo, o brasileiro foi até a casa onde a família vivia na cidade de Pioz, em dia 17 de agosto de 2016, “com o propósito de acabar com a vida” de seus tios e primos. O crime causou perplexidade pelos requintes de maldade.

Segundo os autos, a tia de Patrick abriu a porta da casa na presença de seus filhos e permitiu a entrada do sobrinho. Em um dado momento, no qual ambos estavam na cozinha, ele a atacou de forma surpreendente e fez um corte em seu pescoço, que veio a causar sua morte. Em seguida, Patrick foi ao encontro de seus primos, um de quatro e outro de um ano de idade, e também os degolou.

Depois, com a intenção de ocultar o crime, o jovem esquartejou o corpo da tia e colocou as partes em sacolas plásticas, fazendo o mesmo com os corpos de seus primos, mas sem desmembrá-los, e começou a limpar o local, aguardando a chegada de seu tio.

Quando o tio entrou na casa foi recebido por Patrick, que esperou ele virar as costas para atacá-lo com várias facadas. Depois, esquartejou o corpo como fez com a tia, com a intenção de ocultá-lo.

O jovem, descrito pelos investigadores como solitário, egocêntrico, narcisista e propenso às bebidas, declarou, no entanto, que não recorda ter matado as crianças, que também foram colocadas em sacos.

Reações

Após o crime, Patrick enviou mensagens de um celular para um amigo no Brasil, Marvin Henriques, relatando os fatos e pedindo conselho. Henriques está em liberdade provisória e aguarda o julgamento como cúmplice dos assassinatos no estado da Paraíba, de onde é a família de Nogueira.

Um mês depois dos crimes, devido ao mal cheiro que exalava do imóvel, as autoridades foram alertadas e entraram no recinto, encontrando os corpos das vítimas.

Depois de cometer o crime, o acusado viajou para o Brasil e acabou detido em 19 de outubro quando retornava à Espanha.

O advogado Alberto Martín, que acompanha o caso, disse que Patrick deve confessar o crime durante o julgamento, mas o fará “de forma seletiva, ocultando os fatos mais escabrosos como já fez anteriormente”.

ParlamentoPB com EBC

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