O ex-governador da Paraíba, José Maranhão (PMDB), garantiu hoje que seu partido não cogita a adoção de um plano B para as eleições deste ano apesar da decisão tomada pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, ontem à noite, de reprovar suas contas de campanha referentes ao ano de 2010, quando disputou a reeleição para o Governo do Estado, tendo perdido para Ricardo Coutinho (PSB). Segundo Maranhão, ainda será realizada uma reunião com os advogados do partido para avaliar o quadro, mas a decisão deve ser de apresentar recurso contra a reprovação. Uma das alegações que ele vai sustentar é que teria havido cerceamento de defesa no seu processo.
“Estou avaliando com os meus advogados, mas a decisão enseja recursos e nós vamos recorrer. Eu continuo pré-candidato e prossigo nas articulações no sentido de fortalecer essa candidatura. Não vou fazer conjectura em cima do pior, acredito que nós vamos ter êxito e por isso não penso em plano B”, disse ele na manhã de hoje em entrevista a uma emissora de rádio local.
Maranhão reiterou que teria havido cerceamento a seu direito de defesa no TRE: "É que houve cerceamento de defesa. Eu não tive direito a me defender em outras fases do processo porque não fui intimado pelo setor técnico do TRE e não pude apresentar minha defesa". O relator do processo, João Batista Barbosa, contudo, informou que as notificações foram feitas aos números de telefone informados no registro de candidatura, mas os números não seriam do ex-governador, mas corresponderiam à residência de uma senhora identificada como "Dona Terezinha" e a um posto de gasolina.
Visita a Ronaldo – Adversário político do ex-governador Ronaldo Cunha Lima (PSDB), Maranhão também negou que tenha planejado fazer uma visita ao pai de Cássio, que está lutando contra um câncer de pulmão: "Não houve nenhuma iniciativa nem esforço neste sentido. Nem de minha parte nem da parte de Ronaldo Cunha Lima", garantiu.