Um dos advogados da Coligação “Paraíba Unida”, Fábio Thoma, lamentou hoje em nota a imprensa, a distorção dos fatos em relação à denúncia de crime eleitoral verificado na tarde deste sábado, 23, na casa de número 240, Rua Major Belmiro, em Campina Grande.
De acordo com o advogado, em nenhum momento o major Clementino deu voz de prisão aos federais e disse que é uma inverdade que o major tivesse sido levado pelos agentes para a sede da Polícia Federal para prestar depoimento.
Segundo ele, o Comandante da Polícia de Trânsito apenas pediu que os agentes, que não estavam num carro oficial e não usavam jaquetas oficiais, abrissem a mala do veículo, no que foi negado.
Em comum acordo, conforme Thoma, os policiais militares e federais seguiram até o prédio da PF na Avenida Brasília para que lá fosse feito o procedimento de averiguação do que havia no veículo em questão.
A assessoria da PM esclareceu que a averiguação de veículos por parte da Polícia não é ilegal: “Esse procedimento é padrão em todo o País. A Polícia tem essa prerrogativa, sem que haja a necessidade de ordem judicial”, destacou o major Clementino.
Outro advogado da coligação, Júnior Flor, informou que foi encontrado muito tecido laranja da casa denunciada e agora a Justiça Eleitoral vai investigar se estava havendo produção de bandeiras ou camisetas de forma clandestina.
O advogado ainda estranhou a grande quantidade de advogados da Coligação “Uma Nova Paraíba” em frente à residência no dia do corrido: “Se lá não havia nada por que os advogados não deixaram que a PM ou a Justiça Eleitoral tivessem acesso ao local”, argumentou.