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Cinco casos de síndrome rara em crianças são investigados na Paraíba e podem estar ligados ao coronavírus

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A Paraíba tem cinco casos sendo investigados da Síndrome Multissistêmica Inflamatória Pediátrica. A síndrome acomete crianças e adolescentes e pode estar relacionada à covid-19. Ela pode surgir em crianças e adolescentes que tiveram o novo coronavírus e pode levar à morte.

O número de casos sendo investigado na Paraíba foi confirmado pela assessoria da Secretaria de Saúde do Estado (SES) ao ParlamentoPB. A Secretaria Estadual de Saúde da Paraíba tem acompanhado esses possíveis casos. Diante da síndrome, os Estados têm se mobilizado para fazer uma vigilância eficiente em saúde a fim de monitorar e notificar as ocorrências ao Ministério da Saúde.

Conforme levantamento feito pelo Estadão com as secretarias estaduais da Saúde, o Brasil contabiliza atualmente 144 pessoas identificadas com a condição ou com quadro suspeito e nove mortes, duas delas em análise.

No fim de abril, países da Europa começaram a relatar um conjunto incomum de sintomas em crianças. Já no começo de maio, foi a vez de os Estados Unidos reportarem hospitalizações relacionadas ao quadro, que começa com febre e pode apresentar manchas vermelhas pelo corpo. O quadro descrito como síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P) pode afetar pessoas de 0 a 19 anos. A maioria dos casos conhecidos tem relação com o novo coronavírus, mas, por ora, as evidências são inconclusivas quanto à relação de causa e efeito. Tem-se uma relação temporal, em que a condição é identificada semanas após a contaminação, mesmo depois de uma boa evolução da covid-19.

Embora os casos sejam recentes no Brasil, com orientações do Ministério da Saúde para notificação a partir de julho, há registros anteriores a isso. A Secretaria da Saúde do Rio, por exemplo, disse que o 1º caso foi notificado em 5 de março. A partir do momento em que os Estados começaram a ser notificados pelo ministério sobre a necessidade de monitoramento dos casos de SIM-P, alertas foram emitidos a todas as unidades de saúde e centros de operações de emergências foram criados. Elaborar informações que orientem os profissionais também faz parte da organização.

Mesmo assim, é possível que o País enfrente mais um problema de subnotificação, ainda que menos grave do que da covid-19, pelo atraso no envio e atualização de dados ou pela dificuldade de diagnósticos. O ministério reconhece que “por se tratar de uma nova apresentação clínica, ainda pouco conhecida, e de características muito semelhantes à Síndrome rara de Kawasaki, é possível que se tenha subnotificações de casos relacionados temporalmente à infecção pelo Sars-CoV-2”.

A orientação do ministério é que todos os casos suspeitos de covid-19 sejam notificados pelo sistema Sivep-Gripe, e aqueles que se encaixam na SIM-P, tendo alta hospitalar ou evoluído para óbito, também devem ser reportados por formulário online no software REDCap. Com base na definição de caso, o documento tem quase 50 campos a serem preenchidos, 14 deles obrigatórios, como Estado, data de notificação, gênero do paciente, data de nascimento, nome da mãe e sintomas. O campo destinado à raça/cor não é obrigatório.

Porém, na nota técnica da Secretaria de Saúde da Paraíba, é informado que, quando a notificação online não for possível, o formulário deverá ser impresso, preenchido e enviado ao serviço de vigilância epidemiológica da secretaria municipal em meio físico ou digitalizado.

Segundo os médicos, a internação de pacientes da síndrome é regra, até mesmo pela necessidade de tratamento com medicação intravenosa e observação do quadro clínico.

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