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Chuvas… alagamentos… (infra)estrutura das cidades (II)

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Terminei a primeira parte sobre este assunto expressando meu pensar de que só será conquistável melhor qualidade de vida para o povo de cada cidade paraibana, principalmente em relação a João Pessoa, se as ações governamentais para a interiorização do desenvolvimento efetivarem-se levando em conta medidas além das até hoje utilizadas.

Vez em quando o noticiário destaca que o Governo da Paraíba direcionou verbas e mais verbas para a interiorização do desenvolvimento. E até me lembro da estrondosa repercussão de um noticiário a respeito, isto há mais de dez anos, focando  que o Governo comprometera “meio bilhão de reais” – repito: “meio bilhão de reais” – com tal objetivo.

Porém, pelo que está aí constatado, o crescimento econômico (um elemento importante para o desenvolvimento) permanece concentrado, há anos, em João Pessoa e em Campina Grande, principalmente na capital.

Entretanto, como já sinalizado, concentração econômica, em sentido literal, não significa desenvolvimento que propicie qualidade de vida. E como o lugar que registre maior crescimento econômico faz despertar o interesse das pessoas que residam nas outras localidades, para nela buscar emprego, João Pessoa passa/passou a ser o município escolhido para essa conquista, e não só por sua beleza natural, especialmente da faixa litorânea. (Quando o economista Rômulo Polari esteve como secretário da Seplan-JP, ressaltou, em sessão especial da Câmara de Vereadores, que João Pessoa, em apenas 10 anos, tinha aumentado sua população em um número próximo ao de todos os habitantes da cidade de Patos).

São poucas, em ternos de Brasil, as cidades planejadas. Na quase totalidade, elas foram criadas sob o improviso decorrente da necessidade circunstancial, conforme a história registra. Excetuam-se, pois, Goiânia (1933), Boa Vista (1940), Brasília (1961) e Palmas (1990), não cabendo nem que se diga (como a história conta) que Salvador foi devidamente planejada porquanto esse planejamento fez-se no século XVI. Também não vale a pena falar-se que Teresina (1852) e Aracaju (1855) foram planejadas, vez que, se esse planejamento não foi permanentemente atualizado, não mais se adequa aos tempos de hoje. Dos planejamentos ocorridos no século XIX (1897), o que se preservou realimentado corresponde à cidade de Belo Horizonte.

Pode alguém perguntar: – “E Curitiba, não foi planejada?!…”. Respondo: – não nasceu planejada; Curitiba criou planos urbanísticos, permanentemente atualizados, buscando, dia a dia, controlar seu crescimento e preservar o meio ambiente, que, com um sistema de transporte público até copiado pelo Transmilênio (de Bogotá/Colômbia), estruturou-se como cidade propiciadora de boa qualidade de vida à sua população.

Então, o que fazer para a interiorização do desenvolvimento, também beneficiando João Pessoa na preservação de qualidade de vida aos pessoenses?!… Este será um assunto específico, para outra oportunidade.

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