A sessão de hoje na Assembleia Legislativa não registrou quorum suficiente para as votações previstas no dia. O debate, portanto, ficou restrito a questões cotidianas, como a disponibilização de cheques de R$ 8 mil a cada um dos parlamentares. Não houve confirmação oficial da fonte do dinheiro, já que a verba de gabinete foi suspensa junto com a verba social. Surpresos com o cheque, alguns deputados afirmaram que o dinheiro não deveria ser recebido.
Foi o caso de Guilherme Almeida (PSB), ele declarou ter recebido orientação governista para não descontar o cheque porque a rubrica da verba social não existe mais, desde que o presidente da Casa, Arthur Cunha Lima, a extinguiu depois de uma liminar do ministro César Peluso, acatando uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) impetrada pelo Governo do Estado. Também aliado do Governo, Ivaldo Morais se queixou de dificuldades financeiras e disse que já teve de recorrer ao cheque especial.
Por outro lado, o deputado João Gonçalves (PSDB) contou que não apenas recebeu o cheque, como também já o teria descontado e gastado o dinheiro.