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Capitão Guerra, que lutou pela paz: hoje teria 100 anos!

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Quero reverenciar e referenciar-me a Otávio da Silva Guerra, mais conhecido como Capitão Guerra.

Nascido em um 14 de maio, lá em 1920, ainda menino deixou a cidade paraibana de Alagoa Grande para residir em Salgado de São Felix, depois em Itabaiana, embora em seu maior tempo viveu e gostou de viver, mesmo, foi em João Pessoa!

Neste ano de 2020 completaria, portanto, 100 anos de vida… se aqui entre nós ainda estivesse. Mas, desde 2007 fixou residência no céu, chamado por Deus para a missão de ser um de seus anjos.

Conheci-o através de minha esposa (Ana), filha do “Capitão Guerra”, a quem eu chamava de “seu Otávio”, dentro de uma convivência tanto disciplinada quanto amorosa, ele quase sempre ao lado de sua eterna namorada, Josefina, e dos outros dois filhos (meus cunhados), Roberto e Ronaldo. E esse “conhecer”  deu-se em começo dos anos 60, quando eu e Ana iniciamos o namoro, depois noivado e – comecinho dos anos 70 – casamento.  Naquele tempo (tempo de bem mais romantismo que o de hoje), não era só a juventude que “curtia” o movimento musical “jovem guarda”, não! Praticamente todo mundo, como os “eternos namorados” Josefina/Seu Otávio, enlevava-se com canções como “Eu te amo, Te amo, Te amo”, de Roberto Carlos – sucesso da época!

Convivi com “seu Otávio” que, como já dito, era mais conhecido como Capitão Guerra, cuja patente do Exército Brasileiro fez por merecer em função de sua atuação nos campos de operação da 2ª Guerra Mundial, na Itália, tendo participado, inclusive, da Tomada de Monte Castelo em 21 de fevereiro de 1945, ou seja, há 75 anos.

Dia 18 de julho vindouro completam-se, também, 75 anos do desembarque dos “pracinhas brasileiros” no porto do Rio de Janeiro, chegados vitoriosos dos campos de batalha, da Itália. Após esse desembarque, como que em um “desfile” pela avenida Rio Branco, foram ovacionados por mais de 500 mil pessoas. “Seu Otávio” não desfilou porque, com outros “pracinhas” – que tinham sido feridos e ainda se encontravam sob cuidados médicos – foram imediatamente encaminhados para um hospital carioca.

Lembrando estas passagens históricas, fui consultar o “Google” e inseri o nome de meu sogro. Constato que seu nome consta em um livro do escritor mineiro Jorge Fernando dos Santos, no qual, em uma das páginas, aludindo-se  à 2ª Guerra Mundial, escreveu que “Soldados paraibanos reforçaram o contingente nacional. Um deles é o cabo Otávio  da Silva Guerra, que tão logo chega à Itália é promovido a sargento”. E atribui a “seu Otávio” a seguinte declaração: “Na guerra não há tempo de ter medo   ou coragem: você tem que se desprender de tudo”.

Esta declaração foi feita quando “seu Otávio” ainda estava como presidente da Seccional da Paraíba da Associação Nacional dos Veteranos da FEB, tempo em que ele, em casa – e aqui lembrando trecho da canção preferencial da filha, minha esposa, Ana – “Na(quela) mesa juntava agente/ E contava contente/ O que fez de manhã/ E nos seus olho era tanto brilho/ Que mais que seu filho/ Eu fiquei seu fã”.

Otávio da Silva Guerra: tanto na terra como no céu, um defensor da paz!

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